Olá tricolores de todo o paÃs,
Essa pergunta do tÃtulo da coluna deve ser a que muitos são paulinos estão fazendo a si próprios depois de acompanhar duas derrotas do São Paulo: contra o Avaà no Morumbi e contra o Vitória no Barradão.
Tecnicamente, pouca coisa mudou. O treinador é o mesmo, as opções são as mesmas, a escalação é praticamente idêntica, apenas com a troca de Cicinho por Jean na lateral direita. E, convenhamos, por mais que o Cicinho tenha nosso eterno respeito, ele não é mais nem sombra do Cicinho que voou no Morumbi em 2005.
Mas continua a sensação de que há algo muito errado. Em primeiro lugar, não estamos acostumados a ver nosso time perder dois jogos em sequência. Em segundo lugar, estamos menos acostumados ainda com a quantidade de gols que nossa defesa tem levado. Foram CINCO gols tomados em dois jogos. Na Libertadores, tomamos DOIS gols em dez jogos. Diferença gritante, não?
Acredito que a melhor forma de explicar como o São Paulo mudou do pré-Copa do Mundo para o que estamos vendo agora seja a seguinte:
SaÃmos de férias com uma sensação errada. Fomos acompanhar pela TV os jogos do Ellis Park e do Soccer City plenamente confiantes e satisfeitos com o que o nosso São Paulo tinha deixado. O time havia crescido, encontrado um bom futebol, tinha feito miséria do Cruzeiro nas quartas-de-final e ainda havÃamos vencido nosso primeiro clássico no ano contra a porcada. Paramos com a certeza de que o segundo semestre prometia muitas glórias para o tricolor (e ainda promete!).
Porém, uma análise mais rigorosa mostra que nossa temporada foi exatamente o que estamos vendo agora nesse pós-Copa. Extremamente oscilante e que não conquistou a confiança do torcedor em nenhum momento. Esse foi o São Paulo 2010.
Quais jogos bons que fizemos antes de enfrentar o Cruzeiro na Libertadores?
Lembro daquele 2º tempo contra o Santos, com um jogador a menos, nas semi-finais do Paulistão e só. Nada mais. Fomos para aquelas quartas-de-final sem a menor chance de passar. MÃdia, rivais e nós mesmos, poucos acreditavam no São Paulo. Mas passamos. Nossa camisa mostrou sua força. Mostramos quem é o Soberano em terras nacionais. O suficiente para empolgar o torcedor, mas pouco ainda para apagar a temporada fraca que fizemos até ali.
Portanto, o que mudou de lá pra cá? Nada. Apenas ficamos cerca de 2 meses com a imagem de um São Paulo que não é real. Podemos atingir aquele nÃvel de novo no momento certo, mas não quer dizer que consigamos manter aquele ritmo sempre.
O São Paulo hoje tem um time para se superar. Um time que pode ser muito mais 'coração' do que tática. Foi o que vimos naquele 12 de maio no Mineirão, enquanto assistÃamos, quase incrédulos, ao São Paulo sair glorioso, com 0x2 no placar e segurando heroicamente a pressão cruzeirense.
Talvez o Brasileirão não seja a opção mais acertada para esse elenco do São Paulo. Nossas oscilações e vacilos em jogos simples comprometem em uma competição que demanda regularidade. Já a Copa Libertadores pede apenas o mesmo brio que tivemos nas oitavas e nas quartas.
Muito provavelmente, vamos ao Beira-rio na condição de não-favoritos. A história das quartas-de-final se repete. Resta-nos torcer para que a história dos 90 minutos também se repita e que consigamos mais uma vez, na raça, mudar a cara dessa temporada. Creio que não haverá meio-termo para nós em 2010, será 8 ou 80, a glória máxima ou uma temporada para esquecer.
Boa sorte para nós!
Quarta-feira tem mais, diante do Prudente no Morumbi.
Saudações Tricolores.
Carlos Barros
spfc.net
Essa pergunta do tÃtulo da coluna deve ser a que muitos são paulinos estão fazendo a si próprios depois de acompanhar duas derrotas do São Paulo: contra o Avaà no Morumbi e contra o Vitória no Barradão.
Tecnicamente, pouca coisa mudou. O treinador é o mesmo, as opções são as mesmas, a escalação é praticamente idêntica, apenas com a troca de Cicinho por Jean na lateral direita. E, convenhamos, por mais que o Cicinho tenha nosso eterno respeito, ele não é mais nem sombra do Cicinho que voou no Morumbi em 2005.
Mas continua a sensação de que há algo muito errado. Em primeiro lugar, não estamos acostumados a ver nosso time perder dois jogos em sequência. Em segundo lugar, estamos menos acostumados ainda com a quantidade de gols que nossa defesa tem levado. Foram CINCO gols tomados em dois jogos. Na Libertadores, tomamos DOIS gols em dez jogos. Diferença gritante, não?
Acredito que a melhor forma de explicar como o São Paulo mudou do pré-Copa do Mundo para o que estamos vendo agora seja a seguinte:
SaÃmos de férias com uma sensação errada. Fomos acompanhar pela TV os jogos do Ellis Park e do Soccer City plenamente confiantes e satisfeitos com o que o nosso São Paulo tinha deixado. O time havia crescido, encontrado um bom futebol, tinha feito miséria do Cruzeiro nas quartas-de-final e ainda havÃamos vencido nosso primeiro clássico no ano contra a porcada. Paramos com a certeza de que o segundo semestre prometia muitas glórias para o tricolor (e ainda promete!).
Porém, uma análise mais rigorosa mostra que nossa temporada foi exatamente o que estamos vendo agora nesse pós-Copa. Extremamente oscilante e que não conquistou a confiança do torcedor em nenhum momento. Esse foi o São Paulo 2010.
Quais jogos bons que fizemos antes de enfrentar o Cruzeiro na Libertadores?
Lembro daquele 2º tempo contra o Santos, com um jogador a menos, nas semi-finais do Paulistão e só. Nada mais. Fomos para aquelas quartas-de-final sem a menor chance de passar. MÃdia, rivais e nós mesmos, poucos acreditavam no São Paulo. Mas passamos. Nossa camisa mostrou sua força. Mostramos quem é o Soberano em terras nacionais. O suficiente para empolgar o torcedor, mas pouco ainda para apagar a temporada fraca que fizemos até ali.
Portanto, o que mudou de lá pra cá? Nada. Apenas ficamos cerca de 2 meses com a imagem de um São Paulo que não é real. Podemos atingir aquele nÃvel de novo no momento certo, mas não quer dizer que consigamos manter aquele ritmo sempre.
O São Paulo hoje tem um time para se superar. Um time que pode ser muito mais 'coração' do que tática. Foi o que vimos naquele 12 de maio no Mineirão, enquanto assistÃamos, quase incrédulos, ao São Paulo sair glorioso, com 0x2 no placar e segurando heroicamente a pressão cruzeirense.
Talvez o Brasileirão não seja a opção mais acertada para esse elenco do São Paulo. Nossas oscilações e vacilos em jogos simples comprometem em uma competição que demanda regularidade. Já a Copa Libertadores pede apenas o mesmo brio que tivemos nas oitavas e nas quartas.
Muito provavelmente, vamos ao Beira-rio na condição de não-favoritos. A história das quartas-de-final se repete. Resta-nos torcer para que a história dos 90 minutos também se repita e que consigamos mais uma vez, na raça, mudar a cara dessa temporada. Creio que não haverá meio-termo para nós em 2010, será 8 ou 80, a glória máxima ou uma temporada para esquecer.
Boa sorte para nós!
Quarta-feira tem mais, diante do Prudente no Morumbi.
Saudações Tricolores.
Carlos Barros
spfc.net
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