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Ceni rouba a cena e desbanca a Seleção

Goleiro assiste jogo contra a Costa do Marfim no Morumbi

Mesmo sem o São Paulo entrar em campo, o maior ídolo do clube fez a alegria de alguns torcedores. Em clima de Copa do Mundo, o Copa, um restaurante do Morumbi, recebeu Rogério Ceni, que esteve com cerca de 215 são-paulinos durante o segundo tempo da vitória da Seleção Brasileira sobre a Costa do Marfim, por 3 a 1, neste domingo, em Johannesburgo (AFS).

Ele provou o quanto os brasileiros são apaixonados pelo seu clube de coração. Nos 45 minutos, todas atenções foram destinadas ao capitão, que não se surpreendeu com o fato:

- Fico contente. Todos nós somos brasileiros, mas a paixão clubística, não só no São Paulo, fala mais alto. Hoje, os que gostam de futebol, são muito mais adeptos pelo jogo decisivo do seu clube. Mas, agora, por ser fase classificatória, que vai classificar com facilidade, ficam mais tranquilos. Depois, quando começarem os mata-matas, daí a atenção pode ser diferente (para o Brasil).

Após o evento, o camisa 1 tricolor falou um pouco mais do futuro dos comandados do técnico Dunga, de como o São Paulo vai se reparar para a Libertadores, Felipão, entre outras coisas.

LANCENET!: O que espera da Seleção Brasileira?
Rogério Ceni: Não imaginei que fosse ter tanta gente. Mas nem preciso assistir o jogo, confio muito no Brasil. Não sei se vai ser campeão, mas não tenho dúvidas de que vai chegar em mais uma final.

L!: Como foi ver os ex-são-paulinos brilharem?
R.C.: O Kaká deu assistência, o Luís fez dois gols, um deles um golaço. O Brasil está no caminho certo.

L!: Achou a expulsão do Kaká justa?
R.C.: Não vi direito, escutei só pela narração que o clima do jogo estava quente. Ele é um menino bom, não faria com o intuito de lesionar algum atleta. Ele se protegeu, o cara veio para cima, mas ainda bem que o Brasil está classificado.

L!: Nesta Copa, quem pode complicar para o Brasil?
R.C.: Acredito na Argentina, nos tradicionais. Apesar de a Itália estar mal, a Alemanha ter surpreendido no segundo jogo, acredito nos tradicionais, que sempre chegam. Alemanha, Aregentina, Brasil, os costumeiros. As surpresas, não acredito. A Espanha joga muito, a Inglaterra, também, mas no fim, quando pegarem um Brasil ou Argentina, ficam pelo caminho.

L!: Como foi a volta aos treinamentos na última quinta-feira?
R.C.: Queremos treinar bem na primeira semana, na parte física, depois vamos iniciar a parte com bola. Queremos estar bem para fazer dois grandes jogos contra o Inter.

L!: O que achou do Celso Roth no Inter?
R.C.: Temos de avaliar quando o time jogar, foi contratado agora. Talvez, quem esteja trabalhando diretamente, possa ver isso.

L!: Quem foi mais favorecido com a parada?
R.C.: A parada é proveitosa para ambos. Em algumas posições temos muitos jogadores, em outras, nem tanto. Temos alguns jogadores desgastados. Para mim, apesar de treinar muito, o jogo me condiciona. Espero que possamos condicionar nesses quatro jogos.



L!: O que achou da volta do Felipão para o Brasil?
R.C.: Acrescenta muito para o Palmeiras e para vocês (jornalistas). Pode enriquecer as entrevistas. É um cara fantástico. Ele se consagrou na Seleção Brasileira, foi longe com Portugal. Ele vai acrescentar muito ao Palmeiras, para que tenha um índice de qualidade maior do que vinha tendo.

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