A diretoria do São Paulo corre contra o tempo. Precisa em 20 dias provar ao COL (Comitê Organizador Local) da Copa do Mundo de 2014 que terá dinheiro para realizar a reforma do Morumbi. O projeto, todo remodelado pela empresa alemã GMP, foi aprovado pela FIFA, mas a questão é se haverá verba para bancar os R$ 400 milhões previstos para deixar o estádio são-paulino pronto para receber, por enquanto, jogos até a semifinal. A abertura ainda está em aberto.
Nas duas últimas semanas, dirigentes visitaram vários parceiros potenciais. Na semana passada, por exemplo, estiveram na sede do Grupo Advento, conglomerado de empresas dos ramos de engenharia, infraestrutura e construção civil. O presidente do grupo é Juan Quirós, argentino radicado no Brasil, vice da FIESP (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo) e ex-presidente da Apex Brasil (Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos). O São Paulo queria saber se o Grupo Advento tem interesse em participar da obra, em parceria com a Camargo Corrêa, e ajudar na procura por investidores.
Quirós tem trânsito entre setores do governo, mas principalmente contatos importantes com multinacionais, do tempo que presidiu a Apex, e indústrias brasileira por causa de sua posição na Fiesp.
O clube terá financiamento de R$ 150 milhões com o BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Social). O restante, R$ 250 milhões, será bancado pela iniciativa privada. Quatro empresas já fecharam acordo: Nestlé, Volkswagen, Vivo e Femsa. Mais duas negociam. A contrapartida destas será ter camarotes coorporativos e associar suas marca ao São Paulo na venda de produtos. Mas é preciso mais, bem mais. Por isso Quirós e seu Grupo Advento podem ajudar. Nem a empresa, nem o São Paulo, confirmaram o encontro.
Na última semana, a diretoria do São Paulo também conversou com o Bradesco (que pode ser o banco avalista no empréstimo do BNDES, mas também ser patrocinador), com a Petrobras, Cosan e Ipiranga, todas da área de combustÃvel.
“O Morumbi é o único estádio que está 83% pronto. Natal não tem terreno. BrasÃlia com a prisão do governador (José Roberto Arruda) não sabe o que faz. O Maracanã tem um rio debaixo dele, mas o criticado é o Morumbi. Por que isso?, disse recentemente o presidente são-paulino Juvenal Juvêncio.
O projeto
A novidade no projeto de reforma do Morumbi é que o estádio perderá um de seus anéis, o térreo, passando a ter dois em vez de três. Todo o setor será desativado porque não dava visibilidade completa do gramado, uma das principais reclamações da Fifa. A capacidade será de pouco mais de 67 mil pessoas, o que permite realizar a abertura do Mundial.
Para compensar a perda de lugares, o anel intermediário será prolongado entre um e dois metros, cobrindo a pista de atletismo, que não será mais destruÃda. Ela será indoor. Atrás de um dos gols, a arquibancada prolongada será móvel, o que não agrada, num primeiro momento, nem a FIFA e nem o presidente da CBF, Ricardo Teixeira.
Apesar da aprovação do projeto, o COL vê com desconfiança a possibilidade de o São Paulo arrumar dinheiro para fazer a reforma. Por isso aparecem planos B, como o estádio em Pirituba, zona norte da capital, que o presidente corintiano Andrés Sanchez sonha como casa corintiana para derrubar o Morumbi do desafeto Juvenal Juvêncio.
Nas duas últimas semanas, dirigentes visitaram vários parceiros potenciais. Na semana passada, por exemplo, estiveram na sede do Grupo Advento, conglomerado de empresas dos ramos de engenharia, infraestrutura e construção civil. O presidente do grupo é Juan Quirós, argentino radicado no Brasil, vice da FIESP (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo) e ex-presidente da Apex Brasil (Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos). O São Paulo queria saber se o Grupo Advento tem interesse em participar da obra, em parceria com a Camargo Corrêa, e ajudar na procura por investidores.
Quirós tem trânsito entre setores do governo, mas principalmente contatos importantes com multinacionais, do tempo que presidiu a Apex, e indústrias brasileira por causa de sua posição na Fiesp.
O clube terá financiamento de R$ 150 milhões com o BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Social). O restante, R$ 250 milhões, será bancado pela iniciativa privada. Quatro empresas já fecharam acordo: Nestlé, Volkswagen, Vivo e Femsa. Mais duas negociam. A contrapartida destas será ter camarotes coorporativos e associar suas marca ao São Paulo na venda de produtos. Mas é preciso mais, bem mais. Por isso Quirós e seu Grupo Advento podem ajudar. Nem a empresa, nem o São Paulo, confirmaram o encontro.
Na última semana, a diretoria do São Paulo também conversou com o Bradesco (que pode ser o banco avalista no empréstimo do BNDES, mas também ser patrocinador), com a Petrobras, Cosan e Ipiranga, todas da área de combustÃvel.
“O Morumbi é o único estádio que está 83% pronto. Natal não tem terreno. BrasÃlia com a prisão do governador (José Roberto Arruda) não sabe o que faz. O Maracanã tem um rio debaixo dele, mas o criticado é o Morumbi. Por que isso?, disse recentemente o presidente são-paulino Juvenal Juvêncio.
O projeto
A novidade no projeto de reforma do Morumbi é que o estádio perderá um de seus anéis, o térreo, passando a ter dois em vez de três. Todo o setor será desativado porque não dava visibilidade completa do gramado, uma das principais reclamações da Fifa. A capacidade será de pouco mais de 67 mil pessoas, o que permite realizar a abertura do Mundial.
Para compensar a perda de lugares, o anel intermediário será prolongado entre um e dois metros, cobrindo a pista de atletismo, que não será mais destruÃda. Ela será indoor. Atrás de um dos gols, a arquibancada prolongada será móvel, o que não agrada, num primeiro momento, nem a FIFA e nem o presidente da CBF, Ricardo Teixeira.
Apesar da aprovação do projeto, o COL vê com desconfiança a possibilidade de o São Paulo arrumar dinheiro para fazer a reforma. Por isso aparecem planos B, como o estádio em Pirituba, zona norte da capital, que o presidente corintiano Andrés Sanchez sonha como casa corintiana para derrubar o Morumbi do desafeto Juvenal Juvêncio.
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