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Time sem referência

Washington começa o clássico no banco e Ricardo Gomes aposta na velocidade

Oficialmente, Ricardo Gomes só divulgará o time 45 minutos antes de o duelo começar. Mas ontem, na última entrevista antes de pegar o Santos, o técnico, aos poucos, foi abrindo o jogo. E deixou claro que Washington ficará no banco, com Fernandinho jogando ao lado de Dagoberto.

Quinta-feira, um dia após tirar o centroavante do time em trabalho tático, Gomes testou uma formação com Washington ao lado de Fernandinho e Dagoberto. Mas esta formação só será utilizada em caso de necessidade.

Nem o fato de centroavante ser o artilheiro do time na temporada com 11 gols fez o treinador mudar de ideia. A aposta será na velocidade de Fernandinho e Dagoberto, além da aproximação de três jogadores: Hernanes, Jorge Wagner e Cléber Santana. O trio vai compor o meio de campo com Rodrigo Souto.

“Futebol não é matemática, é opção. Sem o Washington, nós fizemos cinco gols contra o Botafogo. Quando ele foi expulso contra o Corinthians, marcamos outros três, e depois que eu o tirei contra o Santos o time fez outros dois”, lembrou o técnico.

Fé em Ricky

Ele confirmou ainda mudanças nas duas laterais. Cicinho entra na direita no lugar de Jean e Richarlyson na esquerda na vaga de Junior Cesar. As duas modificações, na cabeça do treinador, se completam.

O plano é colocar Cicinho para atacar e conter os avanços de Léo, enquanto Richarlyson entra com uma função mais defensiva. “O Richarlyson tem uma parte física muito boa. O ponto forte do Junior Cesar é o apoio e posso até usar isso durante o jogo, mas vou apostar no retorno do Richarlyson, mesmo atuando fora de sua posição, para conter o poder ofensivo do Santos.”

As mudanças também vão mexer no posicionamento de Hernanes, que jogará um pouco mais adiantado do que o normal. Cleber Santana ficará um pouco mais fixo atrás para ajudar na marcação pelo lado esquerdo do ataque santista. No primeiro jogo, o São Paulo deu muito espaço pelo setor.

“Não costumo mudar muito, mas sem ter o Marlos tive de mudar bastante. Claro que com isso muda o posicionamento do Hernanes. Ele e o Cléber gostam de jogar no mesmo lugar. O resultado é que mostrará se as mudanças foram benéficas ou não.”

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