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Jorge Wagner: “Já ganhamos deles em Santos. Não é impossível”

Marcação e velocidade. Para o meia Jorge Wagner, esta é receita para o São Paulo vencer o Santos, na Vila Belmiro, no próximo domingo. Os tricolores precisam bater o time da casa por uma diferença de dois gols. Em conversa com o Blog do Boleiro, Jorge admite também que os santistas têm o poder de administrar o jogo: “Eles podem controlar a partida porque têm a vantagem”, afirmou.

Nesta segunda-feira, o site oficial do São Paulo divulgou nota com números que servem para animar o torcedor: “A missão é difícil, mas não impossível. Tanto que na temporada, o Tricolor Paulista colecionou vitórias por dois ou mais gols de diferença. Ao todo, das 14 vitórias da equipe em 2010, 12 foram com placares que classificariam o São Paulo diante do rival paulista.

Além disso, o time do técnico Ricardo Gomes atingiu esta marca em jogos importantes. Na estréia da Libertadores, vitória sobre o Monterrey-MEX por 2 a 0, mesmo placar conquistado diante do Nacional, no Paraguai, também pela competição continental.”

Os jogadores do São Paulo terão a semana para se prepararem. Jorge Wagner acha que a arma principal será a velocidade do time aliada à marcação da saída de bola adversária. “Nós reagimos com um a menos e mostramos que é possível”, disse.

Blog do Boleiro – Depois desta derrota, dá para buscar a vaga na Vila Belmiro?
Jorge Wagner – O time do Santos saiu do Morumbi confiante. Eles têm agora uma vantagem que podem administrar dentro do jogo de volta. Nós temos que ir lá e vencer. Não há outra saída.

A derrota, com um gol no final, foi um castigo?
Foi. A gente fez um ótimo segundo tempo. Depois do segundo gol, do empate, achei que tínhamos condições de buscar o terceiro. Agora vamos para cima. Não podemos desistir de nada. Já ganhamos deles lá em Santos. Não é impossível.

Como o São Paulo dominou o Santos no segundo tempo, com um jogador a menos?
A mudança que o Ricardo Gomes fez, foi boa. Ele colocou o Cicinho mais à frente do Jean. Ele pediu para os dois fecharem aquele lado, porque o Léo e o Neymar estavam ali, dando trabalho pro Jean. Do lado esquerdo, o corredor tinha que ser fechado por mim e pelo Junior César. Voltamos com duas linhas de quatro bem compactas e deu para buscar o resultado. Pena que desperdicei aquele chute.

Qual?
Aquele, no segundo tempo, quando o Dagoberto atrasou e eu chutei de primeira. Era para bater nela e mandar rasteiro. Saiu alta.

E o lance em que você quis encobrir o goleiro Felipe?
Pois é. Ele errou a reposição de bola, e ganhei a dividida e tentei de longe. Para falar a verdade, fui enganado pelo uniforme dele. É meio cinza, difícil de achar. Eu o vi fora do gol, mas quando chutei, ele já estava voltando.

O que o São Paulo precisa fazer para vencer com diferença de dois gols sobre o Santos?
Uma das coisas é continuar com a marcação que vem fazendo. Quando o Washington, o Marlos e o Dagoberto ajudam na marcação da saída de bola, a gente do meio tem condição de proteger a defesa melhor. E vamos precisar jogar com velocidade. Dá para ganhar.

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