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Juvenal cria dossiê contra a FPF e pede lisura

Presidente ressucita caso Madonna e cutuca Marco Polo

Embora negue a opinião de que a polêmica em torno do Morumbi seja um ato político que partiu de Ricardo Teixeira, presidente da CBF, com interesses diretos na eleição do Clube dos 13, o presidente do São Paulo, Juvenal Juvêncio, deu uma resposta também política a um outro aliado de Kléber Leite: Marco Polo del Nero, presidente da Federação Paulista de Futebol.

No desembarque da delegação são-paulina, nesta sexta-feira, Juvenal trouxe nas mãos uma pilha de papéis com observações feitas pela diretoria sobre atitudes "estranhas" que ocorreram no Campeonato Paulista. Sempre irônico, o mandatário do Tricolor recordou o "caso Madonna" e apresentou o seu dossiê:

- Estamos caminhando para o fim do Paulistão e algumas coincidências estão acontecendo na Federação Paulista de Futebol. Primeiro que ela marcou o jogo Santo André x São Paulo para Santo André, depois Rio Preto, depois Santo André e por fim Piracicaba. É estranho isso. Mas mais estranho, e digo isso para que não surja uma nova Madonna do Campeonato Brasileiro, foi que no dia 25/03 ela escalou uma dupla de bandeiras no jogo Botafogo x Santos, certamente sorteados dentro da lisura do futebol. Mas três dias depois, o mesmo trio esteve no jogo do Botafogo. Onde está o sorteio? - apontou.

Os auxiliares citados por Juvenal Juvêncio são Maria Eliza Correia Barbosa e Daniel Paulo Ziolli, que bandeiraram dois jogos em sequência da equipe do Botafogo, contra Santos e Sertãozinho. O clube de Ribeirão Preto vinha brigando por vaga no G4 do Paulistão.

- Se sorteram os bandeiras, no próximo eles não poderiam bandeirar jogo daquele mesmo clube. Quero a ajuda da mídia para fiscalizar a lisura do final do campeonato. Será que a FPF tem algum tipo de interesse? Tenho medo de novas Madonnas - cutucou o presidente, que acredita que o crescimento do clube nos últimos anos tem incomodado "os atuais dirigentes do futebol brasileiro."

Procurado pelo LANCENET!, o presidente da Comissão de Arbitragem da FPF, o Tenente-Coronel Marcos Marinho, explicou porque ocorreu a repetição de auxiliares.

- Temos assistentes fixos aos árbitros. Porém, tenho 60 árbitros, mas não 60 bandeiras para atuar na Série A1. E não há o sorteio dos auxiliares, apenas o dos árbitros. Coincidiu desses bandeiras serem os fixos dos dois árbitros sorteados para esses dois jogos do Botafogo. As pessoas vivem um pouco de passado. Existe moral e transparência na arbitragem - garantiu Marinho.

Segundo Marcos Marinho, Maria Eliza Correia Barbosa e Daniel Paulo Ziolli são auxiliares fixos tanto do árbitro Edson Reis Pavani Junior - que apitou o jogo contra o Santos - como de Sálvio Spínola Fagundes Filho - que apitou o jogo contra o Sertãozinho.

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