Ronaldo não é nada ingênuo.

Tem capacidade de enteder o que o torcedor quer ouvir nas entrevistas. Pensa antes de falar.

Ainda no gramado, após a derrota contra o Paulista, assumiu a péssima atuação e a resonsabilidade pelo resultado.

A sinceridade do centroavante o colocou sob pressão. O dedo ereto para alguns torcedores também.

Ele sabe disso.

Assim como tem precisa noção do impacto de uma grande atuação contra o São Paulo.

Se fizer gol e o Corinthians vencer, a nação Alvinegra erguerá o dedo médio para os desafetos do atacante.

Se perder, o minúsculo grupo dos que não admitem vê-lo acima do peso e andando em campo, ao menos por algum tempo, arrebanhará mais seguidores.

Mano afirma que escalará o pentacampeão do mundo. E pode cooperar com o numero 9 caso confirme a presença de todos titulares disponíveis entre os onze que iniciam a partida.

Ronaldo tem tudo necessário para atuar bem. Se não conseguir, dificilmente encontrará as explicações que o torcedor deseja escutar.

O São Paulo pode ser tanto a vítima do fraco início de temporada dele quanto o maior algoz.