Quando Cléber Santana desembarcou no Morumbi, uma pergunta era frequente: o São Paulo contratou um meia ou outro volante? Mesmo sem ser o "dono" do meio-campo, como define Ricardo Gomes, o novo camisa 8 pode se encaixar em qualquer função ou esquema para ajudar ao Tricolor paulista.

"Tanto sendo segundo volante ou meia de ligação eu me sinto bem. Trabalhei mais como volante no Atlético (de Madri) nestes dois últimos anos, mas no Santos joguei mais avançado", explicou. "Mas para mim não faz muita diferença, vou me adaptar a qualquer posição".

Além do mistério sobre seu próprio posicionamento, há também a indefinição sobre o esquema tático do São Paulo em geral. No 3-5-2, Cléber Santana fica como único armador, enquanto com quatro defensores ele tem a companhia de outro jogador na criação de jogadas.

"Eu estou me sentindo bem nessa função do meio campo, pela direita ou pela esquerda. O Ricardo (Gomes) vem procurando entrosar a equipe mais rápido possível", afirmou Cléber Santana, titular no coletivo desta terça-feira em um treino com campo reduzido.

O importante agora, de acordo com o novo meio-campista do Tricolor, é pegar o entrosamento com os companheiros de equipe. "A gente vem se entendendo no dia a dia e nos treinos. Os jogadores tentam tirar o melhor de si e dar o melhor independente de estar jogando com um companheiro ou outro, você tem que procurar saber o que o companheiro pensa para que a gente possa se dar bem e se entender em campo", concluiu.