O ano mal começou e, em meio ao Carnaval, Rogério Ceni já fez dois gols. O inÃcio do goleiro-artilheiro é o melhor de sua carreira. Nos 14 anos como titular do São Paulo, só em 2002 o capitão já ostentava essa marca até o dia 13 de fevereiro, data do pênalti convertido na vitória por 1 a 0 sobre o Ituano, pelo Paulistão.
A maré favorável faz com que os tricolores sonhem cada vez mais com a marca que se anuncia desde 2005, quando o Ãdolo se consolidou como artilheiro: cem gols de Ceni.
Já são 87 no acervo, bem mais do que os 62 do paraguaio Chilavert, vice-lÃder entre os goleadores da posição. Com mais três anos de contrato (vai até 31 de dezembro de 2012), a dúvida é saber quando Rogério Ceni vai vibrar e cerrar os punhos, gesto tradicional de suas comemorações, pela centésima vez.
– Você joga todos os dias, uma hora vai quebrar recordes. Mas não tenho essa pretensão, quero é ganhar tÃtulos – assegurou o capitão, recordista também em número de jogos com a camisa do Tricolor: 881.
A 13 gols do centésimo, Rogério ainda tem claro na memória o primeiro da lista. Nesta segunda, completam exatos 13 anos que o goleiro bateu falta com precisão e abriu caminho para o recorde, contra o União São João, em Araras, pelo Paulistão. No dia 15 de fevereiro de 1997, o meia Adriano sofreu a infração e Adinan era o arqueiro que teve a “honra†de levar o gol.
A época de festejos coincide com as oportunidades para Ceni marcar. Nos últimos anos, o futebol pragmático, que abusava dos chuveirinhos na área, tornou raros os pênaltis e faltas próximas à meta adversária.
Ao longo do ano passado inteiro, o São Paulo teve três pênaltis a seu favor, todos quando Rogério ainda se recuperava da grave lesão no tornozelo esquerdo. Em 2010, depois de nove jogos, a equipe já igualou o número de infrações. Ceni marcou contra Rio Claro e Ituano, mas desperdiçou a cobrança diante da Portuguesa.
O fato pode retardar o gol centenário, já que Ricardo Gomes promoveu Marcelinho ParaÃba ao posto de cobrador oficial. Mas alguém duvida que Ricardo, Marcelo e todos os são-paulinos não se unirão à corrente?
Confira o Bate-Bola com Rogério Ceni:
LANCENET!: É animador já ter marcado dois gols a essa altura do ano?
Rogério Ceni: Estimula quando o time tem volume maior, criatividade. O Hernanes é habilidosÃssimo, Cleber Santana e Léo Lima também, o Marlos, o Dagoberto. Eles levam a bola para mais perto da área e criam chances.
LNET!: Então o estilo de jogo do time mudou? Hoje é favorável a quem bate faltas e pênaltis?
RC: O time tem jogadores leves, talentosos, que driblam. O outro era mais forte fisicamente, jogava em função da bola aérea, não se aproximava da área. Foram contratados jogadores que têm qualidade para criar.
LNET!: Lembrou-se que nesta segunda faz 13 anos do seu primeiro gol?
RC: Nós lembramos no vestiário. Eu me lembro de praticamente todos os 89 que foram feitos (a Fifa não reconhece dois gols). Se fosse para começar tudo de novo, não sei se teria coragem.
LNET!: Por que faltaria coragem?
RC: Você fica mais velho, tem mais receio. Mas foi muito bacana iniciar isso. Hoje sinto muito mais facilidade, acho que bato melhor na bola do que em 1997.
LNET!: Qual feito é mais impressionante? Um goleiro fazer cem gols ou um atacante fazer mil?
RC: O atacante fazer mil. Independentemente da posição, fazer mil gols, puxa vida, é muita coisa. Mas é claro que cem para um goleiro também. São coisas que fogem da normalidade.
A maré favorável faz com que os tricolores sonhem cada vez mais com a marca que se anuncia desde 2005, quando o Ãdolo se consolidou como artilheiro: cem gols de Ceni.
Já são 87 no acervo, bem mais do que os 62 do paraguaio Chilavert, vice-lÃder entre os goleadores da posição. Com mais três anos de contrato (vai até 31 de dezembro de 2012), a dúvida é saber quando Rogério Ceni vai vibrar e cerrar os punhos, gesto tradicional de suas comemorações, pela centésima vez.
– Você joga todos os dias, uma hora vai quebrar recordes. Mas não tenho essa pretensão, quero é ganhar tÃtulos – assegurou o capitão, recordista também em número de jogos com a camisa do Tricolor: 881.
A 13 gols do centésimo, Rogério ainda tem claro na memória o primeiro da lista. Nesta segunda, completam exatos 13 anos que o goleiro bateu falta com precisão e abriu caminho para o recorde, contra o União São João, em Araras, pelo Paulistão. No dia 15 de fevereiro de 1997, o meia Adriano sofreu a infração e Adinan era o arqueiro que teve a “honra†de levar o gol.
A época de festejos coincide com as oportunidades para Ceni marcar. Nos últimos anos, o futebol pragmático, que abusava dos chuveirinhos na área, tornou raros os pênaltis e faltas próximas à meta adversária.
Ao longo do ano passado inteiro, o São Paulo teve três pênaltis a seu favor, todos quando Rogério ainda se recuperava da grave lesão no tornozelo esquerdo. Em 2010, depois de nove jogos, a equipe já igualou o número de infrações. Ceni marcou contra Rio Claro e Ituano, mas desperdiçou a cobrança diante da Portuguesa.
O fato pode retardar o gol centenário, já que Ricardo Gomes promoveu Marcelinho ParaÃba ao posto de cobrador oficial. Mas alguém duvida que Ricardo, Marcelo e todos os são-paulinos não se unirão à corrente?
Confira o Bate-Bola com Rogério Ceni:
LANCENET!: É animador já ter marcado dois gols a essa altura do ano?
Rogério Ceni: Estimula quando o time tem volume maior, criatividade. O Hernanes é habilidosÃssimo, Cleber Santana e Léo Lima também, o Marlos, o Dagoberto. Eles levam a bola para mais perto da área e criam chances.
LNET!: Então o estilo de jogo do time mudou? Hoje é favorável a quem bate faltas e pênaltis?
RC: O time tem jogadores leves, talentosos, que driblam. O outro era mais forte fisicamente, jogava em função da bola aérea, não se aproximava da área. Foram contratados jogadores que têm qualidade para criar.
LNET!: Lembrou-se que nesta segunda faz 13 anos do seu primeiro gol?
RC: Nós lembramos no vestiário. Eu me lembro de praticamente todos os 89 que foram feitos (a Fifa não reconhece dois gols). Se fosse para começar tudo de novo, não sei se teria coragem.
LNET!: Por que faltaria coragem?
RC: Você fica mais velho, tem mais receio. Mas foi muito bacana iniciar isso. Hoje sinto muito mais facilidade, acho que bato melhor na bola do que em 1997.
LNET!: Qual feito é mais impressionante? Um goleiro fazer cem gols ou um atacante fazer mil?
RC: O atacante fazer mil. Independentemente da posição, fazer mil gols, puxa vida, é muita coisa. Mas é claro que cem para um goleiro também. São coisas que fogem da normalidade.
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