Na última sexta-feira pela manhã, o presidente do Sindicato dos Atletas de São Paulo , Rinaldo Martorelli, convocou uma entrevista coletiva para falar sobre os casos de ações de jogadores na Justiça Trabalhista. O São Paulo, que tem três atletas nesta condição (Diogo, Oscar e Lucas Piazon), foi criticado pelo ex-goleiro na ocasião. Por causa disso, o clube emitiu uma nota oficial à tarde, chamando Martorelli de oportunista e questionando o trabalho dele à frente do Sindicato. Neste sábado, foi a vez de o Sapesp rebater com outra nota oficial.
Sem entrar em detalhes, a nota dizia que o Sindicato tomaria medidas cabÃveis na próxima semana sobre as respostas rÃspidas do Tricolor. E garantiu que convocou a imprensa para esclarecer dúvidas sobre ações judiciais de atletas, e não para ser oportunista, como apontou o clube.
Martorelli disse, durante a coletiva, que o São Paulo não era 100% correto em suas transações, o que gerou revolta da diretoria são-paulina. Na nota oficial, ele justifica ter falado aquilo pelo fato de "haver três atletas pleiteando na justiça sua liberação. E se há pedido de liberação é porque há descontentamento, e se há descontentamento, não há como negar que as coisas não andam às mil maravilhas", diz o trecho da nota.
Sobre a citação de Martorelli de que o São Paulo teria coagido familiares de atletas, o Sindicato também rebateu:
"O São Paulo Futebol Clube, em nota emitida à imprensa na tarde desta sexta-feira (15 de janeiro), diz que o presidente do Sapesp foi leviano ao afirmar que o clube coagiu a mãe do atleta Oscar a emancipá-lo, porém, essa noticia estampou os jornais do dia 22 de dezembro de 2009 e, embora o clube pudesse ter contestado, a mãe do jogador não se dipôs a uma retratação, permanecendo o teor de sua declaração. Então, pode-se verificar que não houve leviandade na afirmação, mas, somente a constatação de uma matéria jornalÃstica que é de domÃnio público".
O Sindicato ainda criticou a prática de emancipações dos atletas da base para que contratos profissionais sejam firmados com o clube.
"A prática de emancipações - vinte e duas ao todo - leva a uma definição de tentativa de burla a Lei para poder ter os atletas sob seu domÃnio, fato que é repelido no mais alto grau pelo Sapesp. Não haveria necessidade do principio da maioridade legal caso fosse aceito tal procedimento, pois assim qualquer cidadão poderia assumir as responsabilidades da vida adulta a qualquer tempo, contudo, não é assim que acontece normalmente. A excepcionalidade deve ser tratada como uma situação anômala, e não como quer o São Paulo Futebol Clube dando a isso um revestimento usual".
Sem entrar em detalhes, a nota dizia que o Sindicato tomaria medidas cabÃveis na próxima semana sobre as respostas rÃspidas do Tricolor. E garantiu que convocou a imprensa para esclarecer dúvidas sobre ações judiciais de atletas, e não para ser oportunista, como apontou o clube.
Martorelli disse, durante a coletiva, que o São Paulo não era 100% correto em suas transações, o que gerou revolta da diretoria são-paulina. Na nota oficial, ele justifica ter falado aquilo pelo fato de "haver três atletas pleiteando na justiça sua liberação. E se há pedido de liberação é porque há descontentamento, e se há descontentamento, não há como negar que as coisas não andam às mil maravilhas", diz o trecho da nota.
Sobre a citação de Martorelli de que o São Paulo teria coagido familiares de atletas, o Sindicato também rebateu:
"O São Paulo Futebol Clube, em nota emitida à imprensa na tarde desta sexta-feira (15 de janeiro), diz que o presidente do Sapesp foi leviano ao afirmar que o clube coagiu a mãe do atleta Oscar a emancipá-lo, porém, essa noticia estampou os jornais do dia 22 de dezembro de 2009 e, embora o clube pudesse ter contestado, a mãe do jogador não se dipôs a uma retratação, permanecendo o teor de sua declaração. Então, pode-se verificar que não houve leviandade na afirmação, mas, somente a constatação de uma matéria jornalÃstica que é de domÃnio público".
O Sindicato ainda criticou a prática de emancipações dos atletas da base para que contratos profissionais sejam firmados com o clube.
"A prática de emancipações - vinte e duas ao todo - leva a uma definição de tentativa de burla a Lei para poder ter os atletas sob seu domÃnio, fato que é repelido no mais alto grau pelo Sapesp. Não haveria necessidade do principio da maioridade legal caso fosse aceito tal procedimento, pois assim qualquer cidadão poderia assumir as responsabilidades da vida adulta a qualquer tempo, contudo, não é assim que acontece normalmente. A excepcionalidade deve ser tratada como uma situação anômala, e não como quer o São Paulo Futebol Clube dando a isso um revestimento usual".
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