Essa é a cifra anual pretendida pelo São Paulo junto ao próximo patrocinador, seja lá qual for.

É o que disse Juvenal Juvêncio ao repórter Marcello Lima, em entrevista exclusiva no seu blog nesta quarta-feira. O presidente do Maior do Mundo sabe que o mercado anda mais favorável em comparação ao ano passado em razão do otimismo mundial na economia brasileira e acompanha atentamente os fechamentos de patrocínio dos clubes brasileiros para também dar a sua cartada.

Esse “atraso” tem motivo. Com números já definidos pelos novos contratos do concorrente, o tricolor tem ainda mais subsídios para pedir o seu valor. Lembrando que as cotas de TV dos clubes “top” de audiência são iguais, portanto, com exceção de anos atípicos (centenários), os patrocínios tendem seguir essa mesma lógica.

O tricolor negocia com a LG, porém está atento a novas e rentáveis oportunidades, caso a empresa coreana não consiga acompanhar o mercado atual da bola no país. Pretendentes não faltam; segundo notícias vindas da Placar/Abril, existem diversas empresas sondando o clube, todos atentos para a quebra da cláusula de preferência no aditamento do contrato realizado no ano passado.

Ainda não há nomes precisos das empresas interessadas no tricolor neste momento. O clube deixa entendido que a negociação vigente é com a atual patrocinadora, por uma questão “moral”, afinal a LG acompanhou de perto o crescimento acelerado do clube nesses últimos anos. Mas devem existir até “concorrentes” no ramo de eletrônicos de olho na camisa mais pesada do futebol brasileiro. Sony, Phillips e AOC sondaram o tricolor tempos atrás e é provável que alguma delas mantenha o interesse. Não está descartada também uma parceria “all included” envolvendo nosso estádio; afinal temos um e podemos usá-lo nas conversas. Por que não?

Haveria também uma situação favorável em uma provável mudança de patrocinador: Certamente milhares de torcedores atualizarão suas camisas nas lojas, favorecendo clube e seu fornecedor (no caso, a Reebok), que lucraria com o novo “layout corporativo”. As vendas saltarão com uma provavel nova imagem no peito do esquadrão tricolor em 2010. Efeito natural de mercado.

Não há data para o término das negociações, porém entende-se que até o final de fevereiro a situação deva estar bem encaminhada, mesmo que em sigilo. Afinal, neste tipo de negociação a discrição é importantíssima para que sejam atingidos os objetivos do clube. É sempre bom lembrar que o todo o patrocínio adquirido virá 100% ao clube e não fatiado com algum jogador. O que vier é nosso e de mais ninguém.

Ao torcedor, resta torcer. Aos diretores, trabalharem com a competência necessária.

Saudações tricolores!