O presidente do Corinthians, Andrés Sanchez, também deu seu palpite sobre o caso Oscar, a maior das polêmicas deste fim de ano do futebol, durante o Esporte em Discussão desta terça-feira.

O mandatário começou negando que o clube do Parque São Jorge estaria por trás da ação na justiça: "apesar de algumas pessoas duvidarem, eu jamais faria isso. O Oscar jogar no Corinthians é impossível", afirmou, antes de dar uma alfinetada: "apesar de que o São Paulo merecia, pois é expert nisso", afirmou, antes de enumerar uma série de jogadores que o São Paulo captou no mercado junto a outros clubes.

Andrés também fez uma antevisão do que pode acontecer e diz que, de fato, o atleta deve bater asas: "quem manda nas leis do futebol é a FIFA e ela não aceita emancipação de atleta. A lei diz que o atleta tem que cumprir um mínimo de três anos no primeiro contrato", antes de citar que após três meses, o clube do Morumbi fez novo acordo com o atleta - justamente o alvo da disputa jurídica. "O Oscar ganha isso na FIFA tranquilamente", ressaltou Andrés Sanchez.

Em entrevista a Luís Carlos Quartarollo, o superintendente de futebol do São Paulo, Marco Aurélio Cunha, afirmou que seria melhor fechar as categorias de base dos clubes (leia mais clicando aqui). Andrés concordou, mas alfinetou: "um dos motivos são eles (São Paulo) também. Porque se tem alguém que pega jogador do amador são eles (São Paulo)"(sic), ainda que não descarte que o mesmo também aconteça ao clube do Parque São Jorge: "infelizmente, com a Lei Pelé, tanto o São Paulo, quanto o Corinthians, como qualquer um estão sujeitos a isso".

Falando em Lei Pelé, Sanchez também fez suas ressalvas à legislação, vista como deficiente: "Faz dois anos que estamos tentando mudar a Lei para que eu tenha uma garantia maior para a formação do jogador", afirmou.

Ele concluiu deixando clara sua opinião em relação ao fato: "O que o São Paulo não pode fazer é ficar esperneando porque ele já fez isso muitas vezes com outros times". .