Formado para fortalecer o futebol paulista em 2010, o G-4, que reúne os quatro grandes do estado - São Paulo, Corinthians, Palmeiras e Santos -, não conseguirá colocar um ponto final nas rusgas antigas entre os dirigentes. Andrés Sanchez, presidente do Corinthians, que o diga.
Em entrevista para a Rádio Jovem Pan nesta terça-feira, o mandatário alvinegro mostrou estar sentindo prazer em ver a diretoria do São Paulo passar por apuros para tentar segurar o garoto Oscar, que conseguiu na Justiça uma liminar quebrando seu contrato e o liberando do clube.
"O São Paulo merece o que está acontecendo com o Oscar, pois roubou o Henrique e o Marcelinho do Corinthians e está roubando o Guiñazu do Internacional", acusou, lembrando, na sequência, de uma situação semelhante pela qual passou, para dar um 'conselho' aos dirigentes do Tricolor.
"Infelizmente a Lei Pelé permite isso. Eu tive que pagar R$ 75 mil para o Lulinha quando faltavam oito meses para acabar o contrato dele, senão perderia o jogador. Ou o São Paulo vai para o acordo com o Oscar ou vai perdê-lo. O resto é balela", pontuou.
Apesar de 'feliz' com o problema que o rival vem atravessando, Sanchez fez questão de negar qualquer interesse em levar a 'joia' Oscar para atuar no Corinthians em 2010. "É impossÃvel o Oscar jogar no Corinthians. Eu nunca faria isso", assegurou.
Para encerrar, o dirigente alvinegro fez uma previsão de como irá se desenrolar o imbróglio entre o São Paulo e o jogador na Justiça. "O São Paulo até conseguirá uma liminar, mas o caso vai parar na Fifa e lá o Oscar ganha", concluiu.
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