Ganhar apenas cinco pontos dos últimos 21 disputados causou estragos no Palmeiras, que perdeu a liderança do Campeonato Brasileiro e a cabeça.
Primeiro, o técnico Muricy Ramalho atacou a imprensa, que, como reflexo, acabou sendo bastante hostilizada pela torcida na última exibição do time em casa, contra o Goiás.
Ontem, o presidente do clube, Luiz Gonzaga Belluzzo, lavou as mãos e deixou a cargo do torcedor mais exaltado decidir o que fazer se der de cara com o árbitro Carlos Eugênio Simon.
Após ter dito em entrevista ao diário "Lance" que a única coisa a ser feita em relação ao juiz era "encher o cara de porrada", o dirigente manteve sua posição em entrevista coletiva concedida à tarde, no CT.
"Disse isso num momento de muita irritação. Não sou bonzinho nem santo. Sou tão humano quanto qualquer um. Eu tive, mesmo, vontade [de bater no juiz]", disse o cartola.
Belluzzo goza de muito prestÃgio junto à torcida, que ele estima em 15 milhões de pessoas.
Questionado se tal comportamento não incitaria parte dela a agir de forma violenta contra Simon, o presidente eximiu-se de responsabilidade.
"Espero que o torcedor decida de acordo com sua consciência", afirmou o mandatário, que falou, ainda, em processar o juiz. "Vou consultar advogados para saber que medidas são necessárias para processar o Simon por perdas e danos morais e financeiros", falou Belluzzo.
O juiz virou o alvo da ira palmeirense após ter anulado um gol legÃtimo marcado por Obina quando o jogo diante do Fluminense ainda estava empatado. A derrota (1 a 0) impossibilitou os paulistas de reassumirem a liderança do Brasileiro, que hoje pertence ao São Paulo.
Logo após o duelo, o gerente de futebol, Toninho CecÃlio, veio a público atacar o árbitro e pedir providências para o presidente da Comissão Nacional de Arbitragem, Sérgio Corrêa.
O protesto deu certo. Simon foi afastado ohoje pela comissão até o final do campeonato.
Em comunicado curto, a CBF justificou a decisão "em virtude da repetição de erros cometidos durante a competição".
Mesmo assim, Simon continuará atuando em partidas internacionais. Além disso, o gancho imposto não vai tirá-lo da Copa de 2010. Ele será pela terceira edição seguida o representante brasileiro na principal competição do futebol mundial. No último dia 3, o gaúcho foi aprovado nos testes fÃsicos realizados na Argentina, onde também garantiu presença no Mundial de Clubes, que será realizado nos Emirados Ãrabes Unidos, em dezembro.
O árbitro gaúcho não atendeu o telefone nem respondeu às mensagens deixadas pela reportagem ontem à tarde em seu celular. Porém deixou-se fotografar, em seu prédio, pelo jornal "Zero Hora".
A interlocutores, se disse irritado com a repercussão de sua atuação. Garantiu que houve falta de Obina no lance, afirmou que repetiria a marcação e disse que vai processar Belluzzo na Justiça comum. uu
Primeiro, o técnico Muricy Ramalho atacou a imprensa, que, como reflexo, acabou sendo bastante hostilizada pela torcida na última exibição do time em casa, contra o Goiás.
Ontem, o presidente do clube, Luiz Gonzaga Belluzzo, lavou as mãos e deixou a cargo do torcedor mais exaltado decidir o que fazer se der de cara com o árbitro Carlos Eugênio Simon.
Após ter dito em entrevista ao diário "Lance" que a única coisa a ser feita em relação ao juiz era "encher o cara de porrada", o dirigente manteve sua posição em entrevista coletiva concedida à tarde, no CT.
"Disse isso num momento de muita irritação. Não sou bonzinho nem santo. Sou tão humano quanto qualquer um. Eu tive, mesmo, vontade [de bater no juiz]", disse o cartola.
Belluzzo goza de muito prestÃgio junto à torcida, que ele estima em 15 milhões de pessoas.
Questionado se tal comportamento não incitaria parte dela a agir de forma violenta contra Simon, o presidente eximiu-se de responsabilidade.
"Espero que o torcedor decida de acordo com sua consciência", afirmou o mandatário, que falou, ainda, em processar o juiz. "Vou consultar advogados para saber que medidas são necessárias para processar o Simon por perdas e danos morais e financeiros", falou Belluzzo.
O juiz virou o alvo da ira palmeirense após ter anulado um gol legÃtimo marcado por Obina quando o jogo diante do Fluminense ainda estava empatado. A derrota (1 a 0) impossibilitou os paulistas de reassumirem a liderança do Brasileiro, que hoje pertence ao São Paulo.
Logo após o duelo, o gerente de futebol, Toninho CecÃlio, veio a público atacar o árbitro e pedir providências para o presidente da Comissão Nacional de Arbitragem, Sérgio Corrêa.
O protesto deu certo. Simon foi afastado ohoje pela comissão até o final do campeonato.
Em comunicado curto, a CBF justificou a decisão "em virtude da repetição de erros cometidos durante a competição".
Mesmo assim, Simon continuará atuando em partidas internacionais. Além disso, o gancho imposto não vai tirá-lo da Copa de 2010. Ele será pela terceira edição seguida o representante brasileiro na principal competição do futebol mundial. No último dia 3, o gaúcho foi aprovado nos testes fÃsicos realizados na Argentina, onde também garantiu presença no Mundial de Clubes, que será realizado nos Emirados Ãrabes Unidos, em dezembro.
O árbitro gaúcho não atendeu o telefone nem respondeu às mensagens deixadas pela reportagem ontem à tarde em seu celular. Porém deixou-se fotografar, em seu prédio, pelo jornal "Zero Hora".
A interlocutores, se disse irritado com a repercussão de sua atuação. Garantiu que houve falta de Obina no lance, afirmou que repetiria a marcação e disse que vai processar Belluzzo na Justiça comum. uu
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