De Vitor Birner
Que campeonato brasileiro é este?
O Flamengo ganhou em pleno Mineirão e entrou forte na luta pelo tÃtulo.
O Fluminense venceu outra, agora com polêmica arbitragem de Simon, diminuiu o tamanho do milagre necessário e tirou o Palmeiras da liderança após 19 rodadas.
São Paulo 59, Palmeiras 58, Flamengo 57 e Atlético MG 56 brigam de forma direta pela taça de campeão.
O Cruzeiro soma 54. O Inter que enfrenta o Bareuri agora necessita ganhar para chegar aos 55.
Loucura no imprevisÃvel brasileirão!!!!
Fred marca outra vez e o Fluminense está vivo.
Fluminense 1×0 Palmeiras
Cuca e Muricy, rivais fora de campo, armaram seus times no 3-5-2. Mas com posturas diferentes.
O Tricolor, diante de 64 mil pagantes, buscava o ataque. O Alviverde, ao contrário, marcava no seu campo de defesa.
A posse de bola era do Fluminense. O time de Muricy optou por isso.
Diego Souza marcava muito atrás, junto com os volantes, Love e Obina ficavam isolados na frente. A bola só chegava neles nos adorados chutões da defesa para o ataque.
Por isso, os anfitriões eram melhores.
E apareceu Carlos Eugênio Simon.
A superioridade do mandante não se transformava em pressão. Poucos lances deram algum trabalho ao Bruno.
E se não fosse o fraco árbitro, Obina, aos 28, teria feito 1×0 na boa jogada aérea. Simon anulou. O que ele viu?
O jogo seguiu na mesma toada
Depois, o Flu continuou melhor e foi mais ameaçador no final do primeiro tempo.
O intervalo não mudou o panorama do clássico. Isso aconteceu aos 13, quando Fred, de cabeça, fez o Maracanã enlouquecer.
A desvantagem obrigou o então lÃder a soltar os alas e adiantar a marcação.
Sobrou espaço para o Flu fazer 2×0, todavia faltou competência. Se as oportunidades fossem de Fred, muito bem na partida, provavelmente a gorduchinha acabaria na rede.
Maicon, também dono de elogiável atuação, cansado, foi substituÃdo por Alan. O reserva entrou tenso. Caiu na provocação de Armero, deu cabeçada no colombiano, e merecia o vermelho.
Entretanto nada aconteceu. Sousa, irritado, também poderia ter sido punido.
A arbitragem beirou o ridÃculo.
No fim, venceu quem jogou melhor. Diante da retranca muricyana, em nenhum momento a equipe de Cuca teve cara de segunda divisão.
É de se elogiar, pois a maioria do elenco não recebe faz 3 meses. Digão, ressalto, foi guerreiro e preciso nos desarmes.
Mas as reclamações palestrinas, mesmo diante de fraca e medrosa atuação de sua equipe, são pertinentes.
Flamengo, gigante, entra muito forte na luta pelo tÃtulo
Atlético MG 1×3 Flamengo
Era o desafio que faltava para ambos ganharem força na reta final do campeonato. Ao Galo bastava a vitória para assumir a sonhada liderança.
Mas o Rubro-Negro fez grande apresentação diante de mais de 63 mil pagantes, venceu com méritos e entrou, na prática, na briga pelo brasileirão.
Pet comanda. Sistema defensivo também trabalha com perfeição
O jogo era de estudos e Pet tinha feito um lançamento para Zé Roberto no único lance ofensivo a se destacar.
Aos 10, o sérvio cobrou escanteio e fez o gol olÃmpico (oitavo da carreira dele). A cobrança perfeita e a falha de Carini – era difÃcil Thiago Feltri desviá-la, apesar de estar na primeira trave – dificultaram o trabalho dos comandados de Roth.
Diante da forte marcação do meio Rubro-Negro, onde Zé Roberto volta para auxiliar, pois Pet não tem força para fazê-la, o Galo não econtrava espaços. Airton, Willians e Maldonado (bem recuado) protegiam a linha de 4 atrás, recuperavam a bola e a tocavam para o Petkovic organizar os contragolpes.
O Atlético, com Ricardinho centralizado demais e sem conseguir jogar com os laterais, dependeu muito de Tardelli.
Renan e JonÃlson, dois volantes de má saÃda de bola, eram os únicos que tinham a gorduchinha pra trabalhar. Corrêa lembrou seus tempos de Palmeiras. Fraco na armação e na marcação.
Aconteceu o óbvio.
O cenário estava desenhado. O segundo gol aconteceu em contragolpe. Maldonado, que poucas vezes balançou as redes, aumentou a vantagem dos visitantes.
Logo após o intervalo, Ricardinho conseguiu fazer o dele. O gol deveria reverter o momento psicológico e ajudar o Atlético a pressionar.
Ainda mais porque Evandro entrara em campo no lugar de Renan para melhorar a qualidade do passe e chegada na frente.
Contudo, sem criatividade, o Galo tocou a bola de lado. Éder LuÃs e Diego Tardelli não eram acionados. Ãlvaro foi impecável na marcação ao artilheiro alvinegro.
A entrada de RenterÃa não passou de vã tentativa de dar força ofensiva aos anfitriões.
Do outro lado, Andrade mexeu bem. Toró fechou a esquerda exatamente como Willians fazia na direita, com boa velocidade na saÃda de bola.
Fierro entrou no lugar do cansado Pet e o contra-ataque virou o plano único do time carioca.
Aos 36, Adriano marcou o gol derradeiro. Carini errou de novo.
Era o fim de um dos mais imprtantes capÃtulos deste brasileirão. A história do dia em o Flamengo virou candidato de verdade ao tÃtulo da competição.
Baita vitória!
de Leandro Iamin
Sport 2×3 Cruzeiro
Depois de perder do Flu e vencer o Santo André dessa forma, O Cruzeiro tomou gosto por viradas.
Reverter um 0×2 fora de casa, entretanto, soa mais épico do que o jogo, na realidade, foi. O lanterna da competição mereceu perder com sobras.
O gol mais importante do time mineiro foi o primeiro, aos 19, 3 minutos depois do Sport fazer 2×0.
Os famosos “15 minutos de abafa†deram certo e o Leão marcou duas vezes. O time de AdÃlson, jogando como se estivesse no Mineirão, com os laterais e os meias solto, tomou dois gols por permitir espaços.
Arce estava impedido no 1° gol. Ele deu o passe pra Wilson marcar. E Wilson também fez o segundo, terminando contra-ataque.
O susto, normal pra quem sofre dois gols assim, virou fumaça com a eficiência da bola parada. Thiago Ribeiro diminuiu, faltando ainda mais de uma hora de jogo.
E nesse tempo todo restante, o time mineiro foi superior. Magrão ganhou destaque e foi o responsável para o empate não vir ainda no 1° tempo.
Péricles Chamusca povoou o meio, colocando o volante Fabiano em campo. Aos 8, em outra falta, Leonardo Silva fez de cabeça e empatou.
O frágil Sport e seu exército de volantes ruiu de vez depois disso. A torcida pegou no pé do “retranqueiro†treinador, e Andrade foi expulso pouco depois. No Cruzeiro, saiu o lateral esquerdo Diego Renan, e entrou Guerrón.
O equatoriano marcou o gol da virada 3 minutos depois de entrar. 3×2, Gilberto deslocado pra lateral, e jogo inteiramente sob controle.
A história do Sport no jogo ainda conta que Ciro entrou. Mas quase não foi visto. A virada celeste foi grandiosa, mas relativamente fácil.
Que campeonato brasileiro é este?
O Flamengo ganhou em pleno Mineirão e entrou forte na luta pelo tÃtulo.
O Fluminense venceu outra, agora com polêmica arbitragem de Simon, diminuiu o tamanho do milagre necessário e tirou o Palmeiras da liderança após 19 rodadas.
São Paulo 59, Palmeiras 58, Flamengo 57 e Atlético MG 56 brigam de forma direta pela taça de campeão.
O Cruzeiro soma 54. O Inter que enfrenta o Bareuri agora necessita ganhar para chegar aos 55.
Loucura no imprevisÃvel brasileirão!!!!
Fred marca outra vez e o Fluminense está vivo.
Fluminense 1×0 Palmeiras
Cuca e Muricy, rivais fora de campo, armaram seus times no 3-5-2. Mas com posturas diferentes.
O Tricolor, diante de 64 mil pagantes, buscava o ataque. O Alviverde, ao contrário, marcava no seu campo de defesa.
A posse de bola era do Fluminense. O time de Muricy optou por isso.
Diego Souza marcava muito atrás, junto com os volantes, Love e Obina ficavam isolados na frente. A bola só chegava neles nos adorados chutões da defesa para o ataque.
Por isso, os anfitriões eram melhores.
E apareceu Carlos Eugênio Simon.
A superioridade do mandante não se transformava em pressão. Poucos lances deram algum trabalho ao Bruno.
E se não fosse o fraco árbitro, Obina, aos 28, teria feito 1×0 na boa jogada aérea. Simon anulou. O que ele viu?
O jogo seguiu na mesma toada
Depois, o Flu continuou melhor e foi mais ameaçador no final do primeiro tempo.
O intervalo não mudou o panorama do clássico. Isso aconteceu aos 13, quando Fred, de cabeça, fez o Maracanã enlouquecer.
A desvantagem obrigou o então lÃder a soltar os alas e adiantar a marcação.
Sobrou espaço para o Flu fazer 2×0, todavia faltou competência. Se as oportunidades fossem de Fred, muito bem na partida, provavelmente a gorduchinha acabaria na rede.
Maicon, também dono de elogiável atuação, cansado, foi substituÃdo por Alan. O reserva entrou tenso. Caiu na provocação de Armero, deu cabeçada no colombiano, e merecia o vermelho.
Entretanto nada aconteceu. Sousa, irritado, também poderia ter sido punido.
A arbitragem beirou o ridÃculo.
No fim, venceu quem jogou melhor. Diante da retranca muricyana, em nenhum momento a equipe de Cuca teve cara de segunda divisão.
É de se elogiar, pois a maioria do elenco não recebe faz 3 meses. Digão, ressalto, foi guerreiro e preciso nos desarmes.
Mas as reclamações palestrinas, mesmo diante de fraca e medrosa atuação de sua equipe, são pertinentes.
Flamengo, gigante, entra muito forte na luta pelo tÃtulo
Atlético MG 1×3 Flamengo
Era o desafio que faltava para ambos ganharem força na reta final do campeonato. Ao Galo bastava a vitória para assumir a sonhada liderança.
Mas o Rubro-Negro fez grande apresentação diante de mais de 63 mil pagantes, venceu com méritos e entrou, na prática, na briga pelo brasileirão.
Pet comanda. Sistema defensivo também trabalha com perfeição
O jogo era de estudos e Pet tinha feito um lançamento para Zé Roberto no único lance ofensivo a se destacar.
Aos 10, o sérvio cobrou escanteio e fez o gol olÃmpico (oitavo da carreira dele). A cobrança perfeita e a falha de Carini – era difÃcil Thiago Feltri desviá-la, apesar de estar na primeira trave – dificultaram o trabalho dos comandados de Roth.
Diante da forte marcação do meio Rubro-Negro, onde Zé Roberto volta para auxiliar, pois Pet não tem força para fazê-la, o Galo não econtrava espaços. Airton, Willians e Maldonado (bem recuado) protegiam a linha de 4 atrás, recuperavam a bola e a tocavam para o Petkovic organizar os contragolpes.
O Atlético, com Ricardinho centralizado demais e sem conseguir jogar com os laterais, dependeu muito de Tardelli.
Renan e JonÃlson, dois volantes de má saÃda de bola, eram os únicos que tinham a gorduchinha pra trabalhar. Corrêa lembrou seus tempos de Palmeiras. Fraco na armação e na marcação.
Aconteceu o óbvio.
O cenário estava desenhado. O segundo gol aconteceu em contragolpe. Maldonado, que poucas vezes balançou as redes, aumentou a vantagem dos visitantes.
Logo após o intervalo, Ricardinho conseguiu fazer o dele. O gol deveria reverter o momento psicológico e ajudar o Atlético a pressionar.
Ainda mais porque Evandro entrara em campo no lugar de Renan para melhorar a qualidade do passe e chegada na frente.
Contudo, sem criatividade, o Galo tocou a bola de lado. Éder LuÃs e Diego Tardelli não eram acionados. Ãlvaro foi impecável na marcação ao artilheiro alvinegro.
A entrada de RenterÃa não passou de vã tentativa de dar força ofensiva aos anfitriões.
Do outro lado, Andrade mexeu bem. Toró fechou a esquerda exatamente como Willians fazia na direita, com boa velocidade na saÃda de bola.
Fierro entrou no lugar do cansado Pet e o contra-ataque virou o plano único do time carioca.
Aos 36, Adriano marcou o gol derradeiro. Carini errou de novo.
Era o fim de um dos mais imprtantes capÃtulos deste brasileirão. A história do dia em o Flamengo virou candidato de verdade ao tÃtulo da competição.
Baita vitória!
de Leandro Iamin
Sport 2×3 Cruzeiro
Depois de perder do Flu e vencer o Santo André dessa forma, O Cruzeiro tomou gosto por viradas.
Reverter um 0×2 fora de casa, entretanto, soa mais épico do que o jogo, na realidade, foi. O lanterna da competição mereceu perder com sobras.
O gol mais importante do time mineiro foi o primeiro, aos 19, 3 minutos depois do Sport fazer 2×0.
Os famosos “15 minutos de abafa†deram certo e o Leão marcou duas vezes. O time de AdÃlson, jogando como se estivesse no Mineirão, com os laterais e os meias solto, tomou dois gols por permitir espaços.
Arce estava impedido no 1° gol. Ele deu o passe pra Wilson marcar. E Wilson também fez o segundo, terminando contra-ataque.
O susto, normal pra quem sofre dois gols assim, virou fumaça com a eficiência da bola parada. Thiago Ribeiro diminuiu, faltando ainda mais de uma hora de jogo.
E nesse tempo todo restante, o time mineiro foi superior. Magrão ganhou destaque e foi o responsável para o empate não vir ainda no 1° tempo.
Péricles Chamusca povoou o meio, colocando o volante Fabiano em campo. Aos 8, em outra falta, Leonardo Silva fez de cabeça e empatou.
O frágil Sport e seu exército de volantes ruiu de vez depois disso. A torcida pegou no pé do “retranqueiro†treinador, e Andrade foi expulso pouco depois. No Cruzeiro, saiu o lateral esquerdo Diego Renan, e entrou Guerrón.
O equatoriano marcou o gol da virada 3 minutos depois de entrar. 3×2, Gilberto deslocado pra lateral, e jogo inteiramente sob controle.
A história do Sport no jogo ainda conta que Ciro entrou. Mas quase não foi visto. A virada celeste foi grandiosa, mas relativamente fácil.
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