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Palmeiras rebate dirigente são-paulino e avisa: 'Não vamos chorar por arbitragem'

Genaro Marino, diretor de futebol alviverde, afirma que o clube de Marco Aurélio Cunha é um dos mais 'privilegiados' pela arbitragem no Brasileirão

A cinco rodadas do fim do Campeonato Brasileiro, a competição esquenta na tabela de classificação e nos bastidores. Se na briga pela liderança São Paulo e Palmeiras vivem uma disputa ponto a ponto, fora de campo a discussão é sobre arbitragem e favorecimento aos rivais. Na manhã desta sexta-feira, o superintendente de futebol do Tricolor Paulista, Marco Aurélio Cunha, afirmou que Flamengo e Verdão têm sido beneficiados pelas decisões dos juízes em suas partidas, o que irritou a cúpula alviverde.

- Se for levar em conta a minha opinião, penso o inverso. Sempre senti favorecimento ao São Paulo, e o Palmeiras é sempre o menos favorecido pela arbitragem no nosso país. Ele (Marco Aurélio) fala do time dos outros para poupar o seu. Ano passado teve o caso dos ingressos, no jogo contra o Goiás. Trocaram o juiz, mas não os auxiliares. E foram marcados dois impedimentos – reclamou Genaro Marino, diretor de futebol palmeirense, ao GLOBOESPORTE.COM, recordando o episódio do suposto envolvimento de Wagner Tardelli com o show da cantora Madonna.



Wagner Tardelli, que foi substituído pelo baiano Jaílson de Freitas, estaria na lista dos beneficiados com os ingressos para o show da cantora americana, que ocorreu no estádio do Morumbi, e acabou sendo afastado pela Federação Paulista de Futebol.

A reclamação do dirigente são-paulino recai sobre os fatos recentes nas partidas do Flamengo contra Botafogo e Santos, em que Bruno defendeu três penalidades (uma dos cariocas e duas dos paulistas), e no cartão amarelo aplicado pelo árbitro Heber Roberto Lopes, depois de Danilo ter cometido falta em Jorge Henrique, no empate entre Palmeiras e Corinthians, no último domingo, 1º de novembro.

Para o são-paulino, as defesas de Bruno foram iguais à de Rogério Ceni na partida contra o Rubro-Negro carioca. Nesta, o goleiro foi advertido por ter dado um passo à frente. Na segunda cobrança, Petkovic venceu a barreira tricolor. Já no caso envolvendo o zagueiro Danilo, Marco Aurélio Cunha acredita que o lance de Dagoberto, contra o Grêmio, foi similar – o meia do time do Morumbi acabou sendo expulso.

- Não sou especializado para julgar isso, e existe um órgão competente. Falo como torcedor. O Marco Aurélio é torcedor e funcionário do clube. Ele tenta arrolar outras equipes, e nosso perfil não é o mesmo. O Danilo foi punido com amarelo porque o árbitro entendeu desta forma. Se não vai ser aceito o que se determina em campo, então o juiz é quem deve ser punido. Foi um lance de frente, em velocidade. Ele acertou o Jorge Henrique, mas não foi proposital. O Dagoberto deu uma voadora por trás. Tivemos muito mais lances contras do que a favor. Aí somos credores. Mas não vamos chorar por arbitragem. Acho que tem de prevalecer a técnica e a qualidade do juiz e seus auxiliares - completou.

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