O goleiro Rogério Ceni ainda não se conformou com sua expulsão na partida contra o Santos, no domingo. Mesmo suspenso para o jogo contra o Internacional, o capitão do São Paulo compareceu ao Morumbi para prestigiar o time e reiterou seu descontentamento com o árbitro que apitou o clássico, Carlos Eugênio Simon.
"Eu mantenho o que falei. É uma realidade (a perseguição), mas não tenho mais nada para dizer a respeito", afirmou, antes de completar. "Foi um lance de jogo perigoso, que era para falta e, no máximo, um cartão amarelo".
No clássico contra o Santos, Rogério Ceni precisou sair da área para interceptar uma jogada do adversário e se chocou com o atacante Jean. Simon, então, assinalou a falta e aplicou o cartão vermelho ao goleiro, que acusou o árbitro de persegui-lo.
Ainda descontente com a decisão do apitador, Ceni citou um lance da partida entre Botafogo e Náutico, disputado na noite de quarta-feira, para argumentar em sua defesa.
"Aconteceu uma jogada em que o Jefferson (goleiro da equipe carioca) saiu de forma pior, mas o (árbitro Leonardo) Gaciba teve experiência e não o expulsou", afirmou o goleiro, que chegou ao Morumbi vestindo um agasalho usado pelo São Paulo no Mundial de 1993, quando, curiosamente, os uniformes eram fabricados pelo atual patrocinador particular de Ceni.
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