Eles são irmãos e têm o mesmo objetivo, mas em lados opostos. O colorado Alecsandro e o são-paulino Richarlyson entram na reta final do Campeonato Brasileiro com totais condições de garantir o tÃtulo nacional. Nesta quarta-feira, a dupla estará frente a frente no Morumbi. Mas, em um futuro próximo, espera jogar junta pela primeira vez em um time profissional. Especulações no futebol gaúcho dão conta de que o São Paulo estaria interessado no atacante do Internacional . Richarlyson torce para que isto realmente aconteça.
- Se for verdade, vou ficar muito feliz em saber que terei um grande jogador ao meu lado e poderei jogar na mesma equipe do meu irmão, o que seria maravilhoso para a famÃlia. Mas hoje ele é jogador do Inter e eu do São Paulo. Especulações são legais, só agora cada um vai defender o seu. Se há rumores sobre ele vir para cá, pode ser campeão no ano que vem, e não agora. Desejo que ele seja artilheiro do campeonato este ano e que eu possa ganhar o tÃtulo novamente - sorriu Richarlyson, querendo ver todo mundo presenteado.
Alecsandro diz não saber de nada sobre eventuais negociações e garante que nem cogita deixar o Inter. Os jogadores são filhos de Lela, campeão brasileiro pelo Coritiba. Eles jogaram juntos quando garotos, mas nunca em equipes profissionais. Por enquanto, o atacante adia a possibilidade de atuar ao lado do irmão. E espera que a famÃlia não escolha torcer por um dos dois nesta quarta.
- Ele é um grande jogador, e para minha famÃlia certamente seria especial ver os dois jogando juntos. Espero que agora ninguém em casa torça para um dos lados. É melhor ficar neutro porque se eu souber que vão torcer por ele vou dar um puxão de orelha no pessoal – avisou Alecsandro, também bem humorado.
Em semana de encontro, rola até “corneta†entre eles. Até porque Alecsandro nunca venceu Richarlyson. Em cinco confrontos, perdeu quatro e empatou um, no primeiro turno deste ano (veja a tabela abaixo). Será que vai ter aposta desta vez, como acontece sempre que eles duelam?
- A gente conversa, procura brincar um com o outro, cornetar, mas tem o lado do profissional. Ele quer vencer, quer ser campeão, e eu também. Espero que eu possa ser mais feliz do que ele no jogo. Quando o juiz apita o começo da partida, cada um luta por seu prato de comida. Depois, ele volta a ser meu irmão, e eu espero dar os parabéns a ele pela atuação, mas não pela vitória. O retrospecto é muito ruim para o meu lado, até chato porque eu não ganho dele. Não pensamos em uma aposta, mas ainda dá tempo - disse Alecsandro.
Na tarde desta terça-feira, São Paulo e Inter treinaram lado a lado, com apenas um muro separando as duas equipes, já que o Colorado trabalhou no CT do Palmeiras, no mesmo horário em que Ricardo Gomes comandava o trabalho são-paulino. Os irmãos não se viram e vão conversar somente por telefone. Mas sem revelar segredos de suas equipes para o outro lado. No último encontro, no Beira-Rio, pelo primeiro turno do Brasileiro deste ano, Alecsandro fez dois gols, mas o placar terminou 2 a 2. Richarlyson se lembra daquela partida.
- Ele teve o aval do bandeirinha para dar os gols, mas os dois estavam impedidos. Eu sofri um pênalti, que infelizmente o Washington não converteu, mas ajudei o time a se recuperar. Já batemos um papo sadio, e com duas pessoas que estão mais felizes do que nós: meus pais, que estão vendo os filhos em grandes equipes. Devo ligar para ele antes do jogo só para saber se está tudo bem. Até porque ele não vai falar nada do time de lá, e eu não falo nada daqui. Cada um do seu lado - completou o volante.
- Se for verdade, vou ficar muito feliz em saber que terei um grande jogador ao meu lado e poderei jogar na mesma equipe do meu irmão, o que seria maravilhoso para a famÃlia. Mas hoje ele é jogador do Inter e eu do São Paulo. Especulações são legais, só agora cada um vai defender o seu. Se há rumores sobre ele vir para cá, pode ser campeão no ano que vem, e não agora. Desejo que ele seja artilheiro do campeonato este ano e que eu possa ganhar o tÃtulo novamente - sorriu Richarlyson, querendo ver todo mundo presenteado.
Alecsandro diz não saber de nada sobre eventuais negociações e garante que nem cogita deixar o Inter. Os jogadores são filhos de Lela, campeão brasileiro pelo Coritiba. Eles jogaram juntos quando garotos, mas nunca em equipes profissionais. Por enquanto, o atacante adia a possibilidade de atuar ao lado do irmão. E espera que a famÃlia não escolha torcer por um dos dois nesta quarta.
- Ele é um grande jogador, e para minha famÃlia certamente seria especial ver os dois jogando juntos. Espero que agora ninguém em casa torça para um dos lados. É melhor ficar neutro porque se eu souber que vão torcer por ele vou dar um puxão de orelha no pessoal – avisou Alecsandro, também bem humorado.
Em semana de encontro, rola até “corneta†entre eles. Até porque Alecsandro nunca venceu Richarlyson. Em cinco confrontos, perdeu quatro e empatou um, no primeiro turno deste ano (veja a tabela abaixo). Será que vai ter aposta desta vez, como acontece sempre que eles duelam?
- A gente conversa, procura brincar um com o outro, cornetar, mas tem o lado do profissional. Ele quer vencer, quer ser campeão, e eu também. Espero que eu possa ser mais feliz do que ele no jogo. Quando o juiz apita o começo da partida, cada um luta por seu prato de comida. Depois, ele volta a ser meu irmão, e eu espero dar os parabéns a ele pela atuação, mas não pela vitória. O retrospecto é muito ruim para o meu lado, até chato porque eu não ganho dele. Não pensamos em uma aposta, mas ainda dá tempo - disse Alecsandro.
Na tarde desta terça-feira, São Paulo e Inter treinaram lado a lado, com apenas um muro separando as duas equipes, já que o Colorado trabalhou no CT do Palmeiras, no mesmo horário em que Ricardo Gomes comandava o trabalho são-paulino. Os irmãos não se viram e vão conversar somente por telefone. Mas sem revelar segredos de suas equipes para o outro lado. No último encontro, no Beira-Rio, pelo primeiro turno do Brasileiro deste ano, Alecsandro fez dois gols, mas o placar terminou 2 a 2. Richarlyson se lembra daquela partida.
- Ele teve o aval do bandeirinha para dar os gols, mas os dois estavam impedidos. Eu sofri um pênalti, que infelizmente o Washington não converteu, mas ajudei o time a se recuperar. Já batemos um papo sadio, e com duas pessoas que estão mais felizes do que nós: meus pais, que estão vendo os filhos em grandes equipes. Devo ligar para ele antes do jogo só para saber se está tudo bem. Até porque ele não vai falar nada do time de lá, e eu não falo nada daqui. Cada um do seu lado - completou o volante.
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