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Falha do setor defensivo no São Paulo

Principal setor do time tem perdido sua principal identidade

Após a dramática vitória sobre o Náutico, por 2 a 1, o São Paulo disputou três jogos, logo, nove pontos e conseguiu apenas um. Um empate com o Coritiba por 2 a 2, foi a última vez que o São Paulo viu um pontinho a mais em sua somatória para o título. E foi só. Derrotas para o Flamengo e Atlético-MG emplacam uma sequência ruim para o atual tricampeão Brasileiro.

Mesmo vendo seus adversários ao título tropeçarem, o São Paulo terminou a 30ª rodada pior do que começou. Com a derrota para o Galo, além de quebrar uma série invicta em casa de 32 jogos, o Tricolor viu a sua vice-liderança cair por terra. Hoje, o time se encontra em terceiro lugar, com 49 pontos.

Um dos principais trunfos do time, o sistema defensivo, não tem demonstrado a mesma eficiencia. Mesmo com a defesa sendo a segunda menos vazada do campeonato com 38 gols sofridos (atrás do Palmeiras, que sofreu apenas 33), a eficiencia de sua marcação tem demonstrado uma fragilidade que não é sua caracteristica, como diz Mauro Beting, colunista do LANCENET!

- Pela qualidade do time, um problema básico é o setor defensivo que não é mais o mesmo. Jogadores que não costumam errar estão errando e por isso a equipe está devendo futebol - analisou Mauro.

O primeiro gol do Coxa, no empate em 2 a 2, depois de um chute em que Rogério Ceni espalmou, Renatinho apareceu livre no segundo pau para marcar. No jogo contra o Flamengo, o gol de Zé Roberto, o qual deu a vitória aos cariocas, além do mérito do jogador, a falha na cobertura foi muito questionada. E novamente, agora contra o Atlético-MG, logo no primeiro minuto de jogo, Diego Tardelli apareceu sozinho no segundo pau e não deu chances a Rogério Ceni.

Pane na marcação? Falta de diálogo? O que explica a falha do sistema defensivo no time? Segundo Mauro Beting, o problema começa lá no ataque.

- O time já começa mal lá frente, não tem marcado como antes, por isso o setor defensivo tem sido o grande problema da equipe - disse Mauro Beting.

Se a marcação começa errada lá no ataque, que mais tem se sacrificado para fazer o time brilhar, é o atacante Dagoberto. Transitando em todos os lados do campo, buscando o jogo e distribuindo a melhores opções, o camisa 25 foi o que mais teve posse de bola jogo contra o Galo, foram 2m11 com a redonda sobre o seu domínio, segundo o Footstats.

E se Dagoberto põe a bola para rolar, Washington faz a bola escapar. O camisa 9 foi o que mais perdeu bola no Tricolor: 10 vezes.

Mesmo demonstrando superioridade, o Tricolor de fato não tem mostrado o futebol digno do atual tricampeão Brasileiro. "Sorte" que nenhum dos outros time estão oferecendo tanto perigo. E mais uma rodada o campeonato ainda não tem um campeão definido.


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