André Silva, o novo titular do São Paulo, promete colocar a torcida em polvorosa novamente. No próximo desafio contra o Libertad, na quarta-feira, às 21h30 (de Brasília), ele busca aumentar seus números impressionantes: sete gols em 19 partidas, com uma assistência destacada. Seu desempenho na vitória por 2 a 1 sobre o Santos deixou claro que André não é apenas um “reserva de luxo”, mas sim um jogador-chave na equipe, uma vez que se adapta bem às exigências do técnico Thiago Carpini. Sua capacidade de entrega e agilidade a torna uma opção preferencial em relação a Ryan Francisco.

Ao analisar o estilo de jogo, André e Calleri compartilham algumas semelhanças, ambos jogando como centroavantes que utilizam a movimentação para criar oportunidades. No entanto, a maneira como se expressam em campo é distinta. Calleri, conhecido por seu grande poder de finalização e habilidade em manter a posse de bola, contrasta com André, que se destaca pela agilidade e predileção por explorar o espaço, pedindo passes profundos para acelerar o ataque.

Um apreço pela movimentação de André é evidente em seus lances. No segundo gol contra o Santos, por exemplo, ele pediu um passe em profundidade ao invés de esperar a bola nos pés, evidenciando sua intenção de atacar espaço vazio. Seu posicionamento estratégico dentro da área surpreende marcadores, aparecendo em locais inusitados para finalizar ou criar chances, como no primeiro gol do Tricolor, onde teve a visão de jogo adequada para assisti Ferreirinha.

Dentro do esquema tático de 4-2-3-1 do São Paulo, André se integra bem às características dos meias verticais, como Marcos Antônio e Matheus Alves, que têm se destacado. A volta de Oscar pode potencializar ainda mais esse entrosamento, uma vez que André oferece opções valiosas de passe em profundidade. Contudo, isso pode levar a um reposicionamento de Luciano, que se sente mais confortável ao lado de Calleri, dado seu estilo mais relacionado a tabelas rápidas e jogos curtos.

A versatilidade e porte físico de André permitem que ele desempenhe um papel mais combativo, similar ao de Calleri, especialmente nos jogos longe de casa nesta Libertadores. Seu histórico de sucesso desde os tempos em Portugal apenas fortalece sua conexão com a torcida do São Paulo. Dessa forma, uma nova música pode muito bem estar a caminho, homenageando o novo ídolo dessa apaixonada torcida.