PROIBIDO: São Paulo se opõe a Conmebol sobre uso de sinalizadores na Libertadores

O São Paulo FC tem enfatizado a importância de evitar o uso de sinalizadores durante a partida desta quinta-feira (10) contra o Alianza Lima, válida pela Copa Libertadores. A orientação não é uma decisão do clube, mas uma diretriz estabelecida pela Conmebol, entidade responsável pela regulamentação da competição, que tem se manifestado veementemente contra o uso de sinalizadores, tanto em jogos quanto em eventos que acontecem fora dos estádios.

A Conmebol prevê punições severas para o descumprimento dessas regras, que incluem multas financeiras e até a perda do mando de campo. Exemplos disso podem ser observados nas recentes sanções aplicadas a clubes como Atlético-MG e Cruzeiro, que enfrentarão suas próximas partidas na Copa Sul-Americana com portões fechados, além de multas expressivas.

Diante desse cenário, a postura do São Paulo é clara: o clube busca evitar qualquer tipo de sanção. Nas redes sociais, publicações oficiais têm reforçado a colaboração dos torcedores em respeitar as normas. O clube lembrou que as noites de Libertadores no Morumbi são inesquecíveis, mas enfatizou que:

“Por determinação da Conmebol, está expressamente proibido o uso de sinalizadores, rojões ou fogos de artifício dentro ou ao redor do estádio. A quebra dessa regra pode resultar em punições severas, como a perda do mando de campo.”

A torcida organizada Independente, alma fervorosa do São Paulo, também se manifestou sobre o assunto em suas redes sociais. Eles citaram uma declaração polêmica do presidente da Conmebol, Alejandro Domínguez, que comparou a ausência de equipes brasileiras na Libertadores a uma cena icônica: “Libertadores sem equipes do Brasil seria como o Tarzan sem a Chita.”

Atores da Independente ressaltaram que, enquanto respeitarão a decisão de não acender sinalizadores dentro do estádio, o direito à celebração deve prevalecer fora dele, ao passo que a Conmebol não pode regular ações nas ruas. A torcida organizou uma grande festa de recepção do lado de fora do Morumbi, cientes de que essa também pode ser objeto de restrições, mas defendendo sua liberdade de celebrar.