A partida entre Atlético-MG e São Paulo, que terminou em um empate sem gols, gerou polêmica não apenas pelo resultado em campo, mas também pelas decisões da arbitragem. O técnico do São Paulo, Luís Zubeldía, foi expulso de forma inusitada após receber o segundo cartão amarelo nos últimos minutos do primeiro tempo. O incidente ocorreu após uma falta cometida por Lyanco em Ferraresi, onde o zagueiro do Galo já havia sido advertido previamente.
A controvérsia aumentou quando o árbitro Ramon Abatti Abel alegou que a expulsão de Zubeldía se deu por “gestos provocadores, debochados e exaltados”. Após receber o primeiro cartão amarelo, Zubeldía aplaudiu ironicamente a decisão do árbitro, o que levou à sua expulsão imediata. Ramon registrou em súmula que, após o cartão, Zubeldía se dirigiu a ele apontando o dedo, protestando de forma acintosa, o que gerou a necessidade de contenção por parte de outros jogadores.
No mesmo jogo, o atacante Calleri também recebeu cartão vermelho, sendo expulso de maneira direta ao ser flagrado usando o cotovelo de forma contundente em Junior Alonso, caracterizando jogo brusco grave. O árbitro também mencionou na súmula que o jogador atingido precisou de atendimento médico após a jogada.
Após a expulsão, Zubeldía manifestou sua indignação em coletiva, questionando o critério de arbitragem utilizado por Ramon Abatti Abel. O técnico enfatizou que essa não era a primeira vez que o São Paulo enfrentava problemas nas mãos desse árbitro. Em suas palavras, ele destacou um lance polêmico de uma partida anterior onde uma falta não foi marcada, levantando inseguranças sobre a imparcialidade das decisões do árbitro.
Tanto o treinador quanto Calleri estarão ausentes na próxima partida do Tricolor, marcada para o dia 13, contra o Cruzeiro, no Morumbi, pela terceira rodada do Campeonato Brasileiro.

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