Na última terça-feira, 26 de setembro, durante um painel no Summit CBF Academy, o presidente do São Paulo, Júlio Casares, manifestou seu apoio à permanência do técnico Luiz Zubeldia à frente da equipe, apesar das críticas que o argentino vem recebendo de parte da torcida. Na ocasião, Casares destacou o trabalho de Zubeldia, ressaltando a importância da promoção de jovens talentos no clube.
Casares comentou sobre as críticas recebidas, especificamente mencionando uma declaração do empresário Wagner Ribeiro, que acusou Zubeldia de limitar as oportunidades dos jovens atletas e até de humilhar jogadores. Em resposta, o presidente enfatizou que a percepção negativa em relação ao treinador é mais forte externamente do que no interior da equipe. “A questão do Zubeldia foi mais criada do lado de fora do que do lado de dentro. Ele tem feito um trabalho muito bom, está promovendo jovens e preparando uma transição”, afirmou.
O presidente listou jovens jogadores que estão desfrutando de oportunidades sob a orientação de Zubeldia, incluindo Beraldo, Pablo Maia e Welington, e garantiu que a promoção dos próximos talentos será feita com cautela. “Temos que entender que é um técnico que se emociona, que luta, e queremos um técnico assim”, completou Casares.
Além de defender Zubeldia, o presidente também abordou questões financeiras do clube durante o painel intitulado “Sustentabilidade Financeira e Competitividade dos Clubes”. Ele admitiu que o São Paulo enfrentará um alto déficit em 2024, explicando que, em 2023, a prioridade foi o lado esportivo, o que levou à recusa de propostas para a venda de jogadores antes da decisão da Copa do Brasil contra o Flamengo.
“Claro que é ruim terminar o exercício com déficit muito alto, mas o São Paulo teve que priorizar aquelas disputas”, disse. Casares lembrou que, antes da final, o clube recebeu ofertas por quatro jogadores titulares, que, se vendidas, teriam garantido um superávit no final do ano. “Mas era muito importante a conquista. Tivemos que correr o risco”, ressaltou.
Ele expressou otimismo quanto ao futuro financeiro do clube com a implementação de um fundo de investimentos em direitos creditórios (FIDC), aprovado pelo Conselho Deliberativo. “O FDIC e outras ações em curso vão trazer ao São Paulo a necessidade de ser cada vez mais criativo na construção do elenco. Já avisei o conselho que no fim do ano vai ter déficit, mas com o fundo vamos ter tranquilidade”, finalizou.
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