Na última quarta-feira (16), o São Paulo venceu o Vasco por 3 a 0 no Estádio Brinco de Ouro, em Campinas, durante a 30ª rodada do Campeonato Brasileiro. No entanto, uma ausência notável foi a do zagueiro Alan Franco, que foi retirado da lista de relacionados para a partida por orientação jurídica. Essa decisão se deu em decorrência das penalidades que o jogador enfrenta após sua expulsão na Copa do Brasil.

Alan Franco foi expulso em uma partida crucial, ocorrida nas oitavas de final da Copa do Brasil em 8 de agosto, quando sua ação de chutar a bola em direção à torcida rival resultou em uma série de conflitos em campo, incluindo empurrões e uma cabeçada em um adversário. Embora tenha cumprido sua suspensão automática na derrota para o Atlético-MG, a Procuradoria do STJD o denunciou por provocar a torcida e por praticar agressão física.

O jogador foi julgado em 30 de setembro, e, depois de avaliar a situação, o departamento jurídico do São Paulo decidiu que ele deveria cumprir mais uma partida de suspensão. Essa informação foi confirmada ao clube apenas às 16h do dia do jogo, o que pegou a comissão técnica de surpresa. O técnico Zubeldía expressou sua surpresa, afirmando que só souberam da indisponibilidade de Alan Franco no mesmo dia da partida.

Apesar da falta do zagueiro, o treinador elogiou a performance de sua equipe e mencionou que fez ajustes para contornar a ausência. A equipe seguiu em frente com solidez, conquistando uma vitória significativa na competição.

O incidente envolvendo Alan Franco serve como um lembrete da complexidade das normas disciplinares no futebol e da importância de uma comunicação eficaz entre a comissão técnica e o departamento jurídico, especialmente em momentos decisivos como este no Campeonato Brasileiro. O São Paulo, ao seguir as recomendações legais, demonstra seu comprometimento com a ética e a transparência na condução de suas operações.