O técnico Luis Zubeldía tem enfrentado pressão da torcida, mas conta com o respaldo da diretoria de futebol do São Paulo. Desde sua chegada, ele e sua comissão técnica comandaram a equipe em 40 partidas, com Zubeldía nos bancos em 35 delas e seus auxiliares nas demais. Com um total de 21 vitórias, 10 empates e 9 derrotas, o treinador apresenta um aproveitamento de 60,83%, percentual que supera todos os seus antecessores.

A seguir, um comparativo do desempenho dos últimos treinadores do São Paulo: Thiago Carpini teve 50% de aproveitamento em 18 jogos; Dorival Júnior, 54,3% em 54 partidas; Rogério Ceni, com 55% em 106 jogos; Hernán Crespo alcançou 57,2% em 53 partidas; Fernando Diniz teve 54,7% em 75 jogos; Vagner Mancini, 48,1% em 9; e Cuca, 47,4% em 26 jogos. É possível observar que, até o momento, Zubeldía apresenta números melhores que todos os citados.

Vale lembrar que Rogério Ceni, considerado o maior ídolo do clube, teve duas passagens como técnico. Em sua primeira passagem, em 2017, obteve 49,5% de aproveitamento em 37 partidas, somando um total de 142 partidas com 53,9% de aproveitamento quando são considerados os dois períodos. Dorival Júnior, que também teve duas passagens, alcançou 53,1% no total, ao mesclar o desempenho recente com o de sua primeira passagem, onde registrou 17 vitórias, 11 empates e 12 derrotas.

Recentemente, em entrevista, o presidente do São Paulo, Julio Casares, defendeu o trabalho de Zubeldía e expressou que a intenção é mantê-lo no cargo para a próxima temporada. Ele afirmou: “Não há nenhum tipo de problema. O que não existe na nossa prática é fritura de profissional. Existe diálogo, existe verdade, e não é por perder uma classificação que está tudo errado. E muitas vezes quando ganha não está tudo certo. O que tem que ter é diálogo.”