Bia Menezes, lateral-esquerda do São Paulo, rememora sua infância ao receber mensagens de pais em suas redes sociais. Esses pais buscam dicas e orientações para introduzir suas filhas no futebol feminino. A jogadora de 27 anos, que iniciou sua trajetória no São Bernardo e passou por clubes como Centro Olímpico, Audax, Rio Preto, Flamengo e Santos, destaca que apenas sua mãe foi sua maior incentivadora. “Ver pais e mães me buscando para ajudar a realizar o sonho das filhas é gratificante. No passado, era mais comum o incentivo apenas por parte das mães”, explica Bia, refletindo sobre como a situação mudou ao longo dos anos.
A mãe de Bia, Bernardina Ferreira, faleceu em 2021 devido a um câncer cerebral, um evento que, embora tenha abalado a jogadora, também a motivou a fazer um movimento significativo no futebol. Em janeiro deste ano, trocou o Santos pelo São Paulo para honrar um desejo pessoal de sua mãe: jogar pelo time do coração dela. “Foi uma decisão difícil sair do Santos, mas eu precisava atender a uma questão emocional. Sempre foi o sonho da minha mãe que eu jogasse pelo São Paulo. Ela era muito fã do time e admirava Rogério Ceni”, compartilha Bia.
Desde jovem, Bia sempre acreditou no potencial do futebol feminino. Nascida em 1997, ela se encantou com o esporte em 2003, quando o Brasil conquistou a medalha de ouro nos Jogos Pan-Americanos de Santo Domingo, na República Dominicana, com uma performance marcante de Marta, que, na época, ainda não era reconhecida como a Rainha do Futebol. “O futebol feminino se tornou um sonho pra mim quando vi o Pan e a Marta jogar. Eu dizia à minha mãe que ela me veria jogando ali um dia”, relembra emocionada.
Em fevereiro deste ano, Bia fez sua estreia pela seleção brasileira principal na Copa Ouro e, em setembro, alcançou o vice-campeonato do Campeonato Brasileiro, com o São Paulo enfrentando o Corinthians na final. “Estamos nos preparando intensamente para as semifinais do Campeonato Paulista, que ocorrerão em 3 e 9 de novembro. Aprendemos com os erros das finais anteriores e estamos determinadas a melhorar nosso desempenho. Jogar no Morumbi, diante da nossa torcida, é sempre um incentivo a mais”, conclui a jogadora.
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