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Empresário Confessa Manipulação no Futebol e Indica Fraude em Clássico Paulista.

O empresário William Rogatto deu depoimento à CPI da Manipulação de Jogos e Apostas Esportivas, nesta terça-feira, por videoconferência. Investigado na Operação Fim de Jogo, do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT), e na Operação Jogada Ensaiada, conduzida pela Polícia Federal, Rogatto colocou sob suspeita jogos do Palmeiras, sem apresentar quaisquer provas. Rogatto declarou-se réu confesso e disse que já rebaixou 42 times de futebol, tendo atuado nas federações de futebol de todos os estados brasileiros, no Distrito Federal e em nove países.

O empresário alegou já ter recebido aproximadamente R$ 300 milhões nesse esquema. Ele foi questionado pelos senadores Jorge Kajuru e Romário, presidente e relator da CPI, respectivamente, sobre a goleada do Palmeiras por 5 a 0 sobre o São Paulo, pelo Campeonato Brasileiro 2023, e sobre a eventual participação de jogadores e presidentes. A partida em questão também foi apontada por John Textor, dono da SAF do Botafogo, como alvo de manipulação.

William Rogatto também falou sobre John Textor, que, após ver a derrocada do Botafogo de 2023, disse que o Palmeiras foi favorecido por manipulação de resultados. O norte-americano depôs na CPI, em abril deste ano, e entregou um relatório de 180 páginas, com supostas provas do esquema, nomes de pessoas e árbitros envolvidos. Presidentes do Palmeiras e São Paulo, respectivamente, Leila Pereira e Julio Casares também deram depoimentos à CPI.

Credito do video: One Football

A operação Fim de Jogo, conduzida pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO) do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT), investigou a manipulação de resultados em jogos do Campeonato Brasiliense de 2024, o Candangão, envolvendo jogadores da Sociedade Esportiva Santa Maria. William Rogatto é acusado de conduzir, durante ao menos quatro anos, um esquema de manipulação de resultados no futebol com atuação nos estados de São Paulo, Sergipe e Distrito Federal.

O empresário foi descrito pelo MPDFT como alguém que "se apresenta como empresário de atletas, mas que tem operado na clandestinidade como manipulador profissional mediante a cooptação de jogadores, a venda de resultados arranjados e a realização de apostas". Além dos episódios investigados na operação Fim de Jogo, identificou-se nos autos que Rogatto "capitaneou esquema delitivo semelhante na Série A3 do Paulista de 2020". Tal atuação, replicada em diferentes campeonatos e locais, é confirmada nos autos da Operação Jogada Ensaiada, na qual William Rogatto aparece em interceptações de mensagens, mencionando pagamentos a jogadores aliciados, realizando apostas fraudulentas e conversando com interlocutores sobre os lucros obtidos.


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