Um lance polêmico marcou o primeiro tempo da partida entre São Paulo e Botafogo, nesta quarta-feira (25), pelo duelo de volta das quartas de final da CONMEBOL Libertadores. Aos 45 minutos, o árbitro argentino Darío Herrera marcou pênalti a favor do Tricolor, após análise do VAR, por um desvio no braço do zagueiro Bastos dentro da área.

Na opinião de Carlos Eugênio Simon, comentarista de arbitragem da ESPN, a decisão foi equivocada já que se trata de um gesto antinatural do defensor alvinegro. ''Até agora o árbitro teve um comando espetáculo do jogo, respeito recíproco dos jogadores. E essa bola foi a primeira confusão que deu. Deu para ver que no lance anterior pegou só na cabeça. Agora o jogador salta para cabecear e aí levanta o braço, a bola pega no seu braço. Para mim não é penalidade máxima porque não é um gesto antinatural, ele está descendo com o braço. A distância é muito curta. Não é mão deliberada. Ele está abaixando o braço, demonstrando que usou o impulso para subir. A bola trisca no cotovelo, então para mim não é pênalti'', analisou Simon. ''É uma disputa pelo alto, os dois jogadores estão grudados. O árbitro marca equivocadamente a penalidade. Isso não é pênalti. A distância é mínima, tem que ser levado em conta também. Errou a arbitragem'', completou.

Na confusão, Alexander Barboza acabou levando amarelo por reclamação. Só que cobrança, Lucas isolou a bola e desperdiçou a chance de empatar o jogo para o São Paulo. O Botafogo vai vencendo por 1 a 0 com gol de Thiago Almada, aos 14 minutos.

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