Torcida do São Paulo no Morumbis (Foto: Felipe Iruatã/saopaulofc.net) O São Paulo contou mais uma vez com a boa presença de público no Morumbis, apesar do resultado negativo diante do Atlético-MG, na última quarta-feira (28). Mais de 50 mil pessoas compareceram ao estádio para o jogo ida das quartas de final da Copa do Brasil. Durante a atual temporada, tornou-se frequente o clube registrar grandes públicos em seus compromissos.
A partida contra o Nacional pela Libertadores na última semana, por exemplo, foi responsável pelo maior público do estádio no ano até o momento, com um total de 60.032 torcedores. Até então, a maior marca havia sido alcançada no Campeonato Brasileiro, diante do Flamengo, quando 58.065 são-paulinos estiveram presentes no estádio. O Soberano também registra uma das melhores médias de público do futebol brasileiro no ano.
Após o fim do primeiro turno do Campeonato Brasileiro, o clube teve a segunda melhor média de público pagante da competição, com mais de 43 mil torcedores por partida. O Tricolor apresentou números inferiores somente ao Flamengo, que conta com mais de 50 mil pessoas por jogo.
"Nos últimos anos, o São Paulo voltou a protagonizar decisões, disputar títulos importantes e, por consequência, tem observado seu estádio sempre lotado. A mobilização e o apoio dos torcedores pode ser vista como um dos trunfos da equipe, pois tem ajudado diretamente na conquista dos resultados dentro de campo, além de contribuir para o aumento das receitas, fortalecendo ainda mais a marca do clube", analisa Fábio Wolff, especialista em marketing esportivo e sócio-diretor da Wolff Sports.
Em dezembro do ano passado, o São Paulo acertou com a Mondelez, companhia do ramo alimentício e dona da marca Bis, a venda dos naming rights de seu estádio, que se passou a chamar Morumbis. O acordo, que prevê uma série de ativações entre as partes e cerca de R$ 30 milhões de reais anuais em um período de três anos, superou o dos rivais Corinthians e Palmeiras, tornando-se o maior do país em valores anuais. "Acordos deste tipo tendem a ganhar força quando clubes e empresas passam a entender como explorar seus benefícios. Os estádios se tornaram ativos valiosos no esporte, e a comercialização dos naming rights representam receitas importantes para o planejamento dos clubes. Essa injeção de dinheiro ainda potencializa a criação de novas experiências, assim como ocorre nos esportes americanos, por exemplo", analisa Ivan Martinho, professor de marketing da Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM).
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