James Rodríguez, que ainda pertence ao São Paulo, foi um dos destaques da Colômbia no jogo contra o Brasil, disputado na última terça (2) pela Copa América. O meia foi comandado por Dorival Júnior, atual treinador da seleção pentacampeã, no ano passado.
Houve um pouco de "vingança" por parte do jogador, que foi pouco utilizado por Dorival na reta final da temporada de 2023. "A gente sabe muito bem qual a característica do James: controla jogo, mete bola, é inteligente e tem qualidade para executar o que poucos têm. Mas correr do jeito que ele correu, eu nunca vi no São Paulo. Se ele tivesse feito isso antes, nenhum treinador seria louco de deixar ele de fora. Vou prejudicar meu time porque não quero colocar um colombiano? Não. Contra o Brasil, teve um pouco de mostrar para o Dorival: 'o que você perdeu, aí'. Tem um pouco disso. Quando eu jogava contra treinador que tinha me deixado um pouco escanteado, pensava: 'esse filho de uma égua vai ver o que ele perdeu'. Você corria mais.", disse Renan
Já Raí Monteiro vê três motivos que fazem James apresentar uma "nova versão" nesta edição da Copa América. "Incluindo o próprio embate com o ex-comandado. São três coisas: a primeira é o desejo que tem de jogar pelo país dele e enxergar a possibilidade de a Colômbia ganhar um título. [...] Tem também um pouco de: 'vou jogar contra o Brasil, esse cara foi meu técnico e não me colocou para jogar'. E a outra parte: ele está vendendo um bilhete na Copa América, que é o da transferência. Ele sabe que há times olhando para ele, principalmente dos EUA, e que podem ver naquele desempenho uma possibilidade. No time do Messi, acho que não cabe porque são muitos, mas há em outros. A Copa América também é uma vitrine para ele", completou Raí Monteiro
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