Ontem fomos a mais um jogo no Morumbi, o quinto neste ano. O dia estava muito quente e eu e Tomé, meu filho de 10 anos, compramos uma garrafa de água antes de entrar no estádio. Eu havia lido sobre a portaria editada pela Secretaria Nacional de Defesa do Consumidor e observado as manifestações do Ministério dos Direitos Humanos quando da morte da jovem no Show da Taylor Swift, no Engenhão. Eles foram enfáticos que garrafas de água seriam permitidas.Eis que ontem a segurança do SPFC não nos deixou entrar com água.
Como reclamei, gentilmente, fomos abordados por uma PM, com a mão em sua arma, dizendo que não poderíamos entrar com a água. Eu citei a portaria, disse que jogaria a água fora, mas que o ato era ilegal.
Ela redobrou a grosseria e disse que não era ilegal. Meu filho, já assustado, jogou a água fora e entramos, para comprar novos copos de água de 330 ml a R$8,cada um, enquanto leváramos uma garrafa de 1 litro por R$5.Sei que são tantas as lutas e negligências que minha queixa tem algo de patético. Mas como sou empolgado com os estádios e defendo a ideia de que humanizar o futebol é humanizar a sociedade, fica meu protesto.
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