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Rogério Ceni garante: '90% de chance de voltar na quarta'

Camisa 1 diz que a partir de segunda vai estar à disposição de Ricardo Gomes

Um bom parâmetro para saber da condição do tornozelo esquerdo de Rogério Ceni são os treinos de sábado no CT. Antes da sua fratura, em 13 de abril, a véspera das partidas era o dia em que o camisa 1 fazia um treino completo. Ficava na sua posição durante o rachão e depois treinava pênaltis e faltas durante quase uma hora, às vezes sozinho.

Neste último sábado, depois de muito tempo, o capitão do São Paulo repetiu a rotina. Pronto para voltar ao gol, Ceni fez defesas e terminou o treino cobrando pênaltis. Ele não vai a campo neste domingo, a partir das 16h contra o Sport, na Ilha do Retiro, mas está ciente de que a sua volta aos gramados, após quatro meses, será na quarta-feira, dentro do Morumbi, contra o Fluminense.

A partir de amanhã, Ceni vai voltar à sua antiga rotina. Vai diminuir a intensidade dos treinos das últimas semanas e vai voltar, na terça-feira, a ficar concentrado com o grupo. Mais magro do que antes, segundo ele próprio, o jogador terá de continuar a fisioterapia no tornozelo esquerdo junto com a sua rotina de partidas. Ceni sabe disso, mas sabe que a sua espera para voltar ao gol está perto do fim.

Veja abaixo os principais trechos da entrevista que o camisa 1 concedeu neste sábado, no caminho do gramado até o vestiário.

Volta na quarta-feira?

"Treinei bem esta semana, em dois períodos todos os dias, e estou bem cansado agora, vou descansar no domingo para ficar à disposição do (técnico) Ricardo Gomes a partir de segunda. Acho que eu tenho 90% de chance de jogar, até porque, aos 36 anos, não existe um jogador que esteja 100%.

Está com dor?
“Eu sempre convivo com a dor. Sei que ela vai me acompanhar sempre. Depois de algumas atividades intensas, dói um pouco o local.”


Rotina de treinos
“Assim que eu voltar a jogar, meus treinos vão mudar no CT. Eu trabalhei muito forte esta semana, fiquei muito cansado. Daqui a pouco vou diminuir os treinos, porque senão eu não aguento. Aí tudo volta a ser como era antes, sempre fazendo um trabalho de manutenção no Reffis (centro de recuperação) e muita musculação também.

Momento do time
“O time melhorou muito. Quando a equipe está mal, você fica se cobrando em que você pode ajudar, até pensa se pode voltar antes para colaborar. E aquela fase ruim poderia até ter antecipado meu retorno, na tentativa de querer ajudar. Mas como o time está bem, isso não foi necessário. Poderia até voltar contra o Sport. Mas aí tem a viagem para Recife, o desgaste de ficar no aeroporto, a pressurização do avião, que pode inchar o pé, e aí para jogar na quarta-feira seria um pouco mais desgastante. Achamos melhor eu ficar aqui, ter um dia inteiro de descanso no domingo, para voltar bem ao CT na segunda e jogar na quarta-feira.”

Insegurança?
“Se eu tiver alguma insegurança, nem vou para o jogo. Posso fazer todos os movimentos. Nos últimos treinos, já fiz tudo o que eu poderia ter feito. Chutei, defendi bolas bom os dois pés, posso cobrar faltas. Não vou voltar com nenhuma restrição de movimento. Vou voltar como antes, com as mesmas condições. Eu achava que poderia ter voltado contra o Goiás, por exemplo, mas não me senti bem no coletivo realizado na semana passada e fiquei fora. Depois que o jogo passa, você até pensa que já dava para ter jogado. Mas não dava para eu imaginar que não iria quase nenhuma bola no gol durante os 90 minutos, não é? E o Ricardo Gomes me deixou bem à vontade também. Estamos conversando bastante sobre o retorno.”

Peso ideal
“Do dia que eu saída da cama do hospital, após a cirurgia no tornozelo, até hoje, eu já emagreci quase 5kg. Estou mais magro até do que eu estava antes da lesão (na derrota por 2 a 1 para o Corinthians, no Pacaembu). E agora quero manter este peso para jogar.”
Nota da redação: segundo o site do São Paulo, Rogério Ceni, antes de machucar-se, pesava 85kg. O capitão tem 1,88m de altura.

Proteção extra
“Tenho feito uma bandagem diferente no tornozelo operado. Além daquela normal que eu já fazia, tenho colocado uma proteção extra no pé esquerdo, para dar mais firmeza. No direito eu continuo fazendo tudo como antes, até porque não há a necessidade para mudar.”

*Atualizada às 22h20

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