A longa novela envolvendo o futuro de Patrick vive seus últimos capítulos. Na manhã desta sexta-feira (6), São Paulo e Atlético definiram detalhes finais da transferência do meia-atacante em definitivo para a Cidade do Galo. O negócio gira na casa dos R$ 6 milhões por 80% dos direitos econômicos, segundo uma fonte atleticana.

Na virada do ano, os clubes discutiam um acordo entre R$ 8 milhões e R$ 10 milhões. A redução no valor total da transferência se dá porque Inter e Monte Azul, que detêm parte dos direitos econômicos, vão manter 10% de uma venda futura, cada.

Assim que os departamentos jurídicos dos dois clubes aprovarem as minutas, Patrick assinará contrato de três temporadas – o salário será reajustado de R$ 500 mil para R$ 600 mil mensais.

O meia desembarcará em Belo Horizonte a pedido de Eduardo Coudet e reencontrará Edenilson e Bruno Fuchs, companheiros no Internacional.


Entrevero com Rogério Ceni

Patrick fez boa temporada de estreia no São Paulo, tendo aproveitamento inferior apenas ao de Calleri. Mas sua saída começou a ser desenhada na penúltima rodada do Campeonato Brasileiro, no Maracanã, durante o intervalo do jogo contra o Fluminense. Na oportunidade, Rogério Ceni decidiu substituí-lo e Patrick não gostou. Houve troca de ofensas e o clima entre ambos nunca mais foi o mesmo.

O São Paulo, que havia prometido desembolsar R$ 3,3 milhões para comprar 30% dos direitos do Internacional, se viu obrigado a fazer a venda sob o risco de perdê-lo de graça no fim de 2023, quando se encerrava o contrato.

Entre as várias idas e vindas, o empresário de Patrick, Marcelo Robalinho, precisou de jogo de cintura. É que nomes sugeridos de atletas para troca acabaram não aprovados pelos clubes.

Para completar, Monte Azul e Inter exigiam um valor para aprovar a transferência.