Wilson Seneme, presidente da comissão de arbitragem da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), avalia que os acréscimos dados pela arbitragem na Copa do Mundo do Qatar, como muitos minutos após o tempo regulamentar, é uma tendência e poderá ser adotado também no futebol brasileiro, a partir da próxima temporada.
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"É uma tendência esse maior rigor. Não só em relação às perdas de tempo grandes do jogo. Mas também os arremessos laterais, a demora no tiro de meta, a chamada cera. A Fifa tem demonstrado essa preocupação. É entregar para o público uma quantidade maior de bola rolando", explicou, em entrevista à "Rádio Itatiaia".
"É um desafio para o Campeonato Brasileiro. Já tivemos aumento nos tempos de acréscimos em 2022 e em 2023. Provavelmente, a gente vai trabalhar com números maiores", completou.
Seneme aponta que a intenção é tentar minimizar, ao máximo, o tempo perdido de bola rolando:
"A ideia é que seja o mais justo possível. O que a gente espera é que a atitude de todos dentro do futebol beneficie para que tenhamos a bola rolando cada vez mais. Mas se não ocorra, que os árbitros sejam bastante rigorosos na aplicação dos tempos".
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