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Juíza rejeita pedido de conselheiros para barrar reforma do estatuto

Estádio do Morumbi em vista aérea em 11 de abril de 2020 (Imagem: Alexandre Schneider/Getty Images)

Um grupo de conselheiros de oposição do São Paulo tentou na Justiça suspender a reunião que votará a reforma do estatuto. Eles entraram com um processo na última terça-feira (7) apontando irregularidades no edital de convocação para o encontro da próxima quinta-feira (16) e conflito de interesses da atual gestão, que conta com 75% dos membros do conselho deliberativo do clube.



Em decisão publicada na manhã de hoje (13), a juíza Monica Lima Pereira recusou o pedido feito pelos conselheiros alegando que as irregularidades citadas por eles não se comprovaram. Além disso, a magistrada entendeu que o caso é uma questão interna do clube.


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A juíza ainda alega que as mudanças votadas pelo conselho deliberativo ainda precisarão ser aprovadas pelo quadro associativo do clube. "Essa situação retira, ao menos por ora, o risco de dano de difícil reparação".

Os conselheiros afirmaram nos autos do processo que a gestão de Júlio Casares tenta se perpetuar no poder com a mudança do estatuto e cita uma "caça às bruxas" que teria sido feita durante o ano com processos e punições a seis conselheiros da oposição.

Ainda na petição, os conselheiros argumentam que a eleição do conselho deliberativo do São Paulo está sub judice por suspeita de fraude. Por esse motivo, acreditam que seja necessário aguardar a resolução do caso antes "que seja votada matéria tão sensível de reforma estatutária que pode beneficiar todos os conselheiros eleitos, Diretoria e Administração com mandatos em andamento".

Em sua manifestação no processo, o São Paulo chama os argumentos dos conselheiros de "inverídicos" e "baseados em falsas premissas". Os representantes do clube justificam que um laudo pericial comprovou que não houve fraudes na eleição do fim do ano passado.

O laudo pericial de 4 de novembro deste ano concluiu que o pleito se deu "de forma aceitável e justa, e seu resultado mantém-se inalterado, e que não cabe mais nenhum quesito para o detalhado e conclusivo laudo pericial".

A análise dos peritos confirmou a votação dos 74 conselheiros mais votados e encontrou divergências em apenas dois votos, que alteraram o resultado do 75º.



No processo sobre a reforma do estatuto, o grupo de conselheiros pede que, caso não seja aceita a suspensão da votação, que as mudanças que possam ser aprovadas pelo conselho deliberativo passem a valer apenas para o próximo mandato. A medida impediria a reeleição do presidente Júlio Casares, que deixa o cargo no fim de 2023.

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Comentários (3)
13/12/2021 22:49:53 Ecio Duarte

Esse conselheiros nao querem porque vao acaba a mamata deles de receberem conissao na venda e conpra de jogadores e facil vira clube empreza quero se a corrupcao nao acaba esse vdlhos tem que ir para o asilio fdp kkk

bronze
13/12/2021 15:07:18 PP_TRICOLOR

Se isso passar esquece esse clube.

ouro
13/12/2021 13:43:14 1983SPFC

Lógico que rejeito, pq não existe ilegalidade. Existe esperneio e choro de meia dúzia de parasita que não conseguiram uma teta para mamar.

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