O empate caiu de céu!
E eu continuo em greve: Se o time não jogar o mínimo de bola eu não abro o Photoshop e só editarei no Paint!
Com mais uma apresentação de “futebol-trash”, o tricolor empata com o A. Paranaense em pleno Morumbi e conquista seu primeiro mísero pontinho no Campeonato Brasileiro. E o pior: O time continua improvisando futebol dentro em campo.
De cara, o técnico mostrou na escalação que o torcedor iria mais uma vez sofrer na fria tarde de domingo. Ou alguém em sã consciência achava que a defesa (apenas com Miranda de zagueiro) não iria bater cabeça, que o meio campo com JW, Hugo, Hernanes e Arouca iria envolver espetacularmente o time do Atlético e o ataque, com Borges e Washington jogando de costas para o gol, iria massacrar o oponente? E tudo isso sem alas. Previsibilidade maior impossível.
E foi o que aconteceu. Eu continuo com minha teoria: JW, Hugo, Hernanes e Arouca jamais podem estar em campo juntos. Com os quatro, o meio campo vira uma verdadeira repartição pública. É cadência para todo o lado; fácil de qualquer time no mundo marcar. Muita burocracia e nenhuma objetividade. Já o ataque joga de costas, fazendo o mesmo pivô para a vinda de ninguém. E a defesa é a que eu menos irei criticar, afinal Richarlyson e Zé Luis são taxados de polivalentes, menos para mim e a maior parte da torcida. Se ambos fossem escalados em suas posições originais não sofreríamos com as atrapalhadas que o queijo suiço defensivo sofreu hoje.
O que dizer de um primeiro tempo em que a jogada que a torcida mais vibrou foi uma bicicleta do Miranda no lado direito da defesa? Lamentável. Tivemos chances, mas nem assim marcamos. E demos muita chance para o Atlético. O gol paranaense no final do primeiro tempo foi só a cereja num bolo de burocracia e incompetência do time. Deixar um jogador livre na marca do pênalti em um escanteio nem na várzea deixam. E ainda temos que aturar o Jorge Wagner falando para a lindíssima e competente Joana de Assis (Repórter do Sportv) que o time foi bem no primeiro tempo. Menos, né? Bem menos!
O segundo tempo começou com a mesma escalação de repartição pública, mas finalmente alguém resolveu resolver alguma coisa individualmente. Borges pegou um rebote na grande área e, num belo giro, marclou aos 2 minutos de jogo. O gol empolgou a torcida, e Muricy começou a operar milagres nas substituições, colocando Junior Cesar e Wellington nos lugares de Jorge Wagner e Arouca para dar, “finalmente”, velocidade ao time. As substituições fireram o time mudar de padrão tático. Zé Luis virou lateral e a zaga ficou com Richarlyson e Miranda.
O Atlético recuou para contra-atacar e, em um dos escanteios oriundos dos contra-golpes, mais um gol de bola parada minou o tricolor. O São Paulo foi ao ataque e, na base do bumba meu boi, empatou, em lance de impedimento de André Lima. O jogo foi aos 50 minutos e eu pedindo para acabar, diante dos milhares de escanteios para o rival.
De bom, esse resultado não trouxe nada. O futebol ainda está bem aquém do que a torcida espera. E agora teremos Palmeiras e Cruzeiro pela frente, tanto pelo Brasileião como na Libertadores. Tá fácil a vida do tricolor Maior do Mundo?
Saudações tricolores!
Nota dos personagens da partida:
Bosco Sem culpa em nenhum dos gols. Mas também nenhuma defesa importante. Nota: 6,0
Arouca Improvisado, não rendeu nada na ala direita. Nota: 4,0
Richarlyson Improvisado, fez duas grandes bobagens no primeiro tempo. Ainda bem que o He-Man estava jogando para nós. No segundo tempo foi um pouco melhor, mas sua estatura não impediu o segundo gol da equipe poodle. Obviamente o coitado nunca deveria ser cogitado a atuar nesta faixa de campo. Nota: 4,5
Miranda O único zagueiro do time e talvez o único jogador com porte de “São Paulo” atualmente neste elenco. Deve estar rezando no vestiário para a volta dos companheiros. Imaginem quando for para a seleção… Nota: 6,5
Zé Luis Voltou de lesão na defesa, e no meio do segundo tempo foi para a ala direita. Sua posição é de volante. Precisa dizer alguma coisa? Não comprometeu e, dos males, merece ser titular. Nota: 6,0
Jorge Wagner Momento lamentável do “homem da bola parada” que nem escanteio está acertando. Um banco poderia ajudar, já que a fase não é das melhores. Aliás, a fase é horrível. Nota: 3,0
Eduardo Costa Cumpriu a sua função, que é de guardar a defesa e destruir o jogo. O jogo dele é isso aí. Falhou no segundo gol do rival. Nota: 5,5
Hernanes Dá para acreditar que esse jogador tem multa de 40 milhões de euros? Em péssima fase, deveria parar de patinar no gelo e jogar com um pouco mais de verticalidade. Perdeu uma chance incrível no começo do jogo. Cadê a responsabilidade e personalidade de ser o melhor jogador do Brasileirão? Nota: 3,5
Hugo Dessa cartola não sai coelho. É o mesmo Hugo de sempre, o que é que eu vou falar? Nota: 4,0
Washington A bola não chega nele e ele não chega na bola. Ele fica nervoso, toma amarelo, reclama de pênalti, fura uns lances e assim caminha a mediocridade. Outro que, pelo momento, poderia esquentar um pouco o banco. Nota: 3,0
Borges Um lance individual de grande valia, uma chance incrível perdida no primeiro tempo e a velha luta por jogar de costas para o gol. Saiu após uma pancada na cabeça e preocupa o já preocupante time. Nota: 6,0
Junior Cesar Coitado; suas características e velocidade não combinam com o estilo do time do técnico. Como é que uma peça dessas não joga no time do São Paulo? Um verdadeiro mistério. Nota: 5,0
Wellington Entrou com vontade e rapidez. Eu o colocaria de imediato no time. Que ache uma posição para o garoto e saia alguém da repatição púbica. Nota: 6,0
André Lima Entrou, tocou uma vez na bola (em impedimento) e fez o gol de empate. Decisivo. Nota: 10,0
Muricy Ramalho Sem seis titulares, é bom que se diga mas, não basta a nhaca das contusões, ainda deixa dois laterais no banco para ficar improvisando no time. Se os dois laterais que contratamos não servem é preciso que joguem para mostrar para a diretoria que não dá caldo. E o que dizer dos dois gols tomados de escanteio? O primeiro foi brincadeira de criança! O meio de campo tricolor atualmente é o pior do Brasil. Manter quatro jogadores lentos é suicídio. Sua vida vai do céu ao inferno nos próximos jogos do Brasileirão e da Libertadores. Nota: 3,0
Torcida Guerreiros no Morumbi! Haja coração, haja saúde e haja retina para ver esse show de horror! DEZ!
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