O impasse na definição do local dos primeiros jogos de Chivas e San Luís pela oitavas de final da Libertadores encerrou com uma medida drástica tomada pela Federação Mexicana de Futebol (FMF). O presidente da entidade, Justino Compeán, anunciou que Chivas e San Luís, adversários de São Paulo e Nacional do Uruguai, respectivamente, desistiram de disputar a competição.
A divulgação foi feita em uma entrevista coletiva convocada pela FMF nesta sexta-feira. A Conmebol, no entanto, alega não ter recebido nenhum comunicado oficial dos times da América do Norte e quer que Chivas e São Paulo decidam quem fica com a vaga nas quartas de final em partida única no Morumbi, em 20 de maio, assim como fariam San Luís e Nacional no Montevidéu.
O São Paulo, por sua vez, cobra uma definição oficial da confederação sul-americana, organizadora da competição, e estranha a falta de comunicação entre os envolvidos. Enquanto isso, os mexicanos insistem: só aceitam entrar em campo se houver o confronto em Guadalajara.
"Está clara para nós a firme posição dos clubes sobre o assunto. O México tem que deixar claro para todos que as portas estavam abertas para que os sul-americanos jogassem as partidas, havia condições. A saída das equipes mexicanas é pelo não-cumprimento de um item no regulamento da competição", informou o secretário-geral da FMF, Decio de María."Vamos pedir para sermos ressarcidos economicamente e desportivamente", completou o presidente da entidade, Justino Compeán.
O item apontado pelos dirigentes é de que os clubes têm que visitar a casa do adversário na fase mata-mata. As cidades mexicanas foram liberadas para receber os duelos após as autoridades sanitárias do país liberarem a reabertura de estádios e cinemas, com a amenização da epidemia de gripe suína. Mas os adversários não aceitaram a decisão.
Diante das negativas de brasileiros e uruguaios em visitar um dos países mais atingidos pela gripe suína, os dirigentes da América do Norte confirmaram a ameaça que vinham fazendo desde a manhã desta sexta-feira. Os clubes e sua confederação chegaram a acusar seus rivais de preconceito.
A insatisfação dos mexicanos é também pela constante recusa de cidades em receber equipes do país. Bogotá, da Colômbia, e Santiago, do Chile, foram vetadas por seus ministérios da saúde. Especulou-se que Uruguai e Brasil poderiam sediar os jogos, mas faltava o aval de seus governos.
No caso do São Paulo, o Tricolor avisou que só viajaria para Guadalajara com o aval da Organização Mundial da Saúde (OMS) e apelou até ao ministro do Esporte, Orlando Silva, que ligou para o presidente da Conmebol, Nicolas Leoz, para ouvir que o time de Muricy Ramalho não viajaria para o México.
Apesar dos problemas, os norte-americanos, que atuam como convidados na Libertadores, acreditam que continuarão participando das próximas edições da competição. "Com certeza a Conmebol manterá a porta aberta aos clubes mexicanos", apostou Compeán.
*Atualizada às 19h09
A divulgação foi feita em uma entrevista coletiva convocada pela FMF nesta sexta-feira. A Conmebol, no entanto, alega não ter recebido nenhum comunicado oficial dos times da América do Norte e quer que Chivas e São Paulo decidam quem fica com a vaga nas quartas de final em partida única no Morumbi, em 20 de maio, assim como fariam San Luís e Nacional no Montevidéu.
O São Paulo, por sua vez, cobra uma definição oficial da confederação sul-americana, organizadora da competição, e estranha a falta de comunicação entre os envolvidos. Enquanto isso, os mexicanos insistem: só aceitam entrar em campo se houver o confronto em Guadalajara.
"Está clara para nós a firme posição dos clubes sobre o assunto. O México tem que deixar claro para todos que as portas estavam abertas para que os sul-americanos jogassem as partidas, havia condições. A saída das equipes mexicanas é pelo não-cumprimento de um item no regulamento da competição", informou o secretário-geral da FMF, Decio de María."Vamos pedir para sermos ressarcidos economicamente e desportivamente", completou o presidente da entidade, Justino Compeán.
O item apontado pelos dirigentes é de que os clubes têm que visitar a casa do adversário na fase mata-mata. As cidades mexicanas foram liberadas para receber os duelos após as autoridades sanitárias do país liberarem a reabertura de estádios e cinemas, com a amenização da epidemia de gripe suína. Mas os adversários não aceitaram a decisão.
Diante das negativas de brasileiros e uruguaios em visitar um dos países mais atingidos pela gripe suína, os dirigentes da América do Norte confirmaram a ameaça que vinham fazendo desde a manhã desta sexta-feira. Os clubes e sua confederação chegaram a acusar seus rivais de preconceito.
A insatisfação dos mexicanos é também pela constante recusa de cidades em receber equipes do país. Bogotá, da Colômbia, e Santiago, do Chile, foram vetadas por seus ministérios da saúde. Especulou-se que Uruguai e Brasil poderiam sediar os jogos, mas faltava o aval de seus governos.
No caso do São Paulo, o Tricolor avisou que só viajaria para Guadalajara com o aval da Organização Mundial da Saúde (OMS) e apelou até ao ministro do Esporte, Orlando Silva, que ligou para o presidente da Conmebol, Nicolas Leoz, para ouvir que o time de Muricy Ramalho não viajaria para o México.
Apesar dos problemas, os norte-americanos, que atuam como convidados na Libertadores, acreditam que continuarão participando das próximas edições da competição. "Com certeza a Conmebol manterá a porta aberta aos clubes mexicanos", apostou Compeán.
*Atualizada às 19h09
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