No podcast Posse de Bola #143, Arnaldo Ribeiro analisa a situação do São Paulo e vê uma responsabilidade geral, que vai desde a comissão técnica em termos de preparação física, dos próprios jogadores e também da direção, citando que o elenco é formado com muitos jogadores que estão mais próximos do fim de carreira ou que estão iniciando a trajetória no profissional, com poucos no auge físico.
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"O São Paulo é um time com uma questão muito específica, o elenco tem jogadores muito experientes, já em uma fase final de carreira, que vieram encerrar a carreira, ou quase isso, no São Paulo, o Hernandes, o Eder, o Miranda, e jogadores muito jovens da base, poucos jogadores no auge físico, 25, 26 anos, coisa que o Palmeiras está coalhado, por exemplo, é a antítese", diz Arnaldo.
"Os mais experientes estão quase todos fora, lesionados, ou na Olimpíada. E quem está jogando, quem jogou contra o Racing, são os moleques, nove jogadores da base jogaram o mata-mata de Libertadores com o Racing, começaram seis e entraram mais três, sendo que um deles, o Marquinhos, fez sua segunda partida como profissional, ele é de 2003. Então o São Paulo não tem uma das maiores folhas de pagamento do Brasil, e é uma das maiores, para ter que recorrer a um moleque que nasceu em 2003 no mata-mata de Libertadores", completa.
O jornalista vê uma dependência excessiva de jogadores oriundos das categorias de base e ainda com pouco tempo no time profissional, considerando que fica difícil disputar o título da Libertadores nas circunstâncias atuais do São Paulo, que encontra no Racing um elenco de jogadores mais experientes.
"O São Paulo está dependendo dos seus moleques de Cotia, que é uma boa base, de três gerações separadas por cinco anos, o mais velho, Liziero, de 1998, e o mais novo Marquinhos, de 2003, separados por cinco anos, para lidar com Brasileirão e Libertadores, não é nenhum dos figurões que está tomando a frente para classificar o São Paulo e tirar o São Paulo da zona de rebaixamento do Brasileiro", diz Arnaldo.
"Hoje o São Paulo e a base, o São Paulo é a base mais do que nunca, e para ganhar a Libertadores com a base, a gente sabe que não é com a base que se ganha a Libertadores, é um torneio cheio de especialidades, rivalidades, é a antítese do time dos Racing, que tem um time muito experiente e nos seus domínios é favorito para se classificar, mais ainda com esses desfalques todos", conclui.
São Paulo, veteranos, jovens, ninguém, auge, físico
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