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São Paulo encara trauma recente ao reencontrar o Mirassol em mata-mata do Paulistão

Time era tido como favorito ao estadual de 2020 até cair para o rival deste domingo em casa

O São Paulo terá de encarar um trauma recente neste domingo, quando enfrenta o Mirassol, no Morumbi, a partir das 20h30, pela semifinal do Campeonato Paulista.



Foi o time do interior que, no ano passado, eliminou o Tricolor em casa num mata-mata de estadual, derrota que gerou enorme turbulência no clube da capital.

Assim como neste ano, o São Paulo era apontado como um dos favoritos ao título – tinha feito boa campanha na primeira fase, também impactada pela pandemia de Covid-19.

Rivais na semifinal desta vez, São Paulo e Mirassol se encontraram nas quartas em 2020. O time do interior tinha um elenco remontado às pressas para a retomada do torneio, já que havia perdido 18 atletas durante a paralisação.

No Morumbi, porém, o Mirassol abriu 2 a 0, viu o São Paulo empatar, mas fez o terceiro gol e segurou o resultado. A eliminação foi tratada como “fiasco” no CT da Barra Funda.

À sequência da queda, Daniel Alves foi um dos primeiros a ouvir críticas.

Capitão do time de Fernando Diniz, com a experiência de ter se tornado um dos maiores astros do futebol, pegou mal a ele não ter se manifestado logo após a derrota – coube a Reinaldo e Juanfran responder a perguntas de jornalistas.

O camisa 10 só fez comentários no dia seguinte, pelas redes sociais, e participou de uma entrevista coletiva virtual cinco dias depois.

Fernando Diniz, outro alvo de protestos, foi bancado pelo elenco e pela diretoria, que isolou os jogadores no CT de Cotia após a eliminação.

Lá onde treinam os atletas da base, porém, os profissionais não tiveram sossego. Um grupo de torcedores foi ao local e atirou rojões e pedras em direção ao alojamento dos jogadores – ninguém se feriu.

A derrota para o Mirassol também gerou um movimento de cortes de veteranos caros e pouco utilizados do elenco. O principal deles foi a dispensa de Alexandre Pato, cerca de 20 dias depois. O zagueiro Anderson Martins fez um acordo de rescisão, e o atacante Everton foi trocado por Luciano, que depois se tornou no principal jogador do time no Brasileiro.

A crise seria ampliada meses depois com outra eliminação tricolor, na fase de grupos da Libertadores. Contrariando o histórico daquela gestão, Fernando Diniz se manteve no cargo e conseguiu recuperar o time no Brasileiro, em que brigou pelo título – o técnico só foi demitido em fevereiro, quando uma série de maus resultados afastou o São Paulo da taça nacional.



Contra o trauma, o atual treinador, Hernán Crespo, tem um time embalado. O São Paulo não perde há 13 jogos, desde que caiu para o Novorizontino, única derrota na temporada. Tem 32 gols marcados no Paulista.

Para avançar à semifinal, poupou titulares na Libertadores e mandou os titulares contra a Ferroviária, na sexta – vitória por 4 a 2, com autoridade.

O técnico evitou confirmar, mas é provável que mantenha contra o Mirassol a maior parte dos jogadores que venceram o time de Araraquara há dois dias. Depois, na terça, o São Paulo enfrenta o Racing, da Argentina, em duelo direto pela liderança do Grupo E da Libertadores.

São Paulo, Mirassol

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