Antes, porém, a delegação tricolor foi recebida com xingamentos e com uma chuva de pipoca ao chegar ao estádio de Limeira. Ainda consequência da temporada 2020, em que o São Paulo mais uma vez não conseguiu encerrar o jejum de títulos, que entra agora no nono ano.
"Ninguém gosta que protestem, eu não gosto, os atletas (não gostam). Mas a ideia é trocar esses protestos por aplausos. É um desafio meu, do corpo técnico e dos jogadores. Estamos empenhados em fazer isso. Tem que ter paciência. É um primeiro tijolo nessa parede que estamos tentando construir", disse o argentino depois da partida em Limeira.
Crespo assumiu o time há menos de uma semana, na última sexta-feira, quando o Brasileiro acabou.
"Se vê uma linha (de trabalho), mas há muito a melhorar, a fazer. Não é mágica, não é de um dia para outro. Há uma ideia, uma busca, e se leva tempo. Tem que ficar tranquilo. Virão partidas mais difíceis. Necessitamos de tempo para trabalhar e corrigir erros".
O treinador evitou comentar sobre a contratação do lateral colombiano Orejuela, que acertou nesta quarta com o São Paulo, mas admitiu carências do elenco:
"Não tenho confirmado (o acordo), se falam de muitos jogadores. É normal que a diretoria se mexa para ter um elenco mais competitivo e mais completo. Em algumas posições nos faltam atletas, e Orejuela pode ser uma oportunidade", afirmou.
A vitória em Limeira levou o São Paulo a dividir a ponta do Grupo B com a Ferroviária, com quatro pontos. O time volta a campo no sábado, no Morumbi, em clássico contra o Santos.
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