Clube mais ameaçado caso a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) reconheça os campeões da Taça Brasil, Taça de Prata e Torneio Roberto Gomes Pedrosa como legítimos campeões brasileiros, o São Paulo, através do seu superintendente Marco Aurélio Cunha, diz estar tranquilo em relação a posição da Entidade que rege o futebol nacional.



Em caso de reconhecimento destes títulos, o Tricolor perderia o status de maior campeão brasileiro e seria ultrapassado justamente por dois rivais, Santos e Palmeiras, que passariam a ter oito conquistas, somadas estas competições que foram realizadas antes da criação do atual Campeonato Brasileiro, em 1971. O Peixe e o Verdão teriam oito troféus, contra seis do time do Morumbi.


“O São Paulo está muito tranquilo e na dele. Cada clube tem que buscar o seu próprio interesse. A posição do São Paulo é que ninguém muda a história e que a história do Campeonato Brasileiro começa a partir de 1971”, disse o dirigente ao site Justicadesportiva.com.br, antes de dar uma declaração polêmica: “Receber títulos por e-mail mudará a vida de alguém?”, indagou.



Marco Aurélio acrescenta que tanto a Taça Brasil quanto a Taça de Prata e o Roberto Gomes Pedroso tinham regulamentos bem diferentes deste atual Campeonato Brasileiro, e que não é justo declarar os campeões como legítimos vencedores do Brasileirão, assim como, para ele, as Copas Mercosul e Sul-Americana não tem nada a ver com a Libertadores.



“Cada campeonato tem seu formato e sua história. São competições totalmente diferentes, então não tem porque mudar”, completou o superintendente tricolor.