É consenso entre os jogadores que a Libertadores é uma das competições mais difíceis de se ganhar. O São Paulo, vencedor em três ocasiões, sabe disso. E é com este espírito que os são-paulinos seguirão para Montevidéu, no Uruguai, onde encaram o modesto Defensor Sporting, pela terceira rodada da competição.

- O São Paulo sempre respeita todos os adversários. Na Colômbia, esperávamos bem mais, mas facilitaram para a gente. Pensamos que é difícil, uma batalha. Se chegarmos lá e for mais fácil, melhor para gente - ponderou o zagueiro Rodrigo.

O futebol uruguaio não atravessa um bom momento e os clubes passam por uma crise financeira. Os jogadores do Defensor, inclusive, estariam com os salários atrasados. Nas eliminatórias para a Copa do Mundo 2010, na Africa do Sul, a seleção é apenas a quinta colocada, fora do grupo que se classifica direto para o mundial. Mesmo assim, Rodrigo usa o exemplo de um rival para evitar um possível tropeço.

- Lembro quando o Marcos tomou um café em um jogo da Libertadores e depois perderam fora de casa - lembrou o camisa 4, referindo-se ao confronto do rival contra o The Strongest (BOL), na Libertadores de 2000.

Na ocasião, na partida de ida, ainda na primeira fase, no Palestra Itália, o Palmeiras vencia o jogo por 4 a 0. Fazia muito frio em São Paulo e, pouco exigido, o goleiro Marcos pediu um café. O palmeirense assistiu ao jogo enquanto apreciava a bebida. Na partida de volta, porém, os bolivianos deram o troco e venceram por 4 a 2, com direito a comemoração ironizando a atitude do goleiro palmeirense.

- Não conheço eles. Vai ser um jogo difícil como os outros. Libertadores tem este negócio que a pegada vai ser maior. Nisso que estou me preparando - alertou o volante Jean.