Então, nesse momento da temporada, o São Paulo é um time comum. A prática de tudo o que Diniz pensa e imagina para um elenco vencedor não acontece dentro de campo. Talvez o único jogador que tenha mudado de postura, rendimento e posição seja Daniel Alves. Ele está mais solto. Mas também erra muito. Poucos falam a sua “língua” nos 90 minutos.
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Há, nesse momento, um outro agravante. A falta de pagamento. O dinheiro acabou. Isso é péssimo para um time que se propõe mudar e avançar em sua caminhada. Não vejo os jogadores do São Paulo tão envolvidos assim com o clube a ponto de jogar por amor ou continuar disputando as bolas sem grana na conta. Tomara esteja enganado. Raí usa seu prestígio para isso até onde pode, mas há limites. O clube pediu alguns dias para colocar a casa em dia. Tomara consiga e não deixe passar nada nesse sentido. O dinheiro de TV vem no segundo semestre, a maior parte dele. Os clubes, de modo geral, precisam vender jogadores para honrar suas contas.
Diniz precisa mexer com o brilho de alguns jogadores, torná-los “homens” do time, com personalidade, aqueles que batem no peito e chamam a responsabilidade. Falta esse cara ao São Paulo. Daniel Alves é um deles. Precisa de mais. O São Paulo tem de jogar com mais sangue nos olhos. Não sinto que seja um time assim. Mas o ano só está começando.
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