Em um clássico muito disputado, São Paulo e Corinthians contaram com grande ajuda de jogadores que estavam no banco de reservas para saírem do zero no placar, mas não passaram de um empate por 1 a 1, neste domingo, no Morumbi, pelo Campeonato Paulista.
O resultado mantém a equipe do Parque São Jorge na vice-liderança do Estadual, agora com 18 pontos, um a mais que os são-paulinos. O Palmeiras lidera com 21 e tem um jogo a menos.
Hernanes e Borges, que em geral são titulares do time de Muricy Ramalho, mas que iniciaram no banco, foram os principais responsáveis pela jogada do gol são-paulino. O volante lançou Dagoberto, que rolou para o atacante, livre, balançar as redes do goleiro Felipe, aos 30min do segundo tempo.
Seis minutos depois, o jovem Boquita, que também saiu do banco, deu passe para André Santos empatar para os corintianos.
O clássico foi precedido por muita polêmica durante toda a semana, principalmente em relação aos ingressos. O São Paulo fez valer o regulamento e restringiu as entradas para corintianos a apenas 10% do contingente total --rompendo o acordo que as equipes mantinham, de sempre mandar seus jogos no Morumbi dividindo igualmente os bilhetes.
Reeleito como presidente do Corinthians neste sábado, Andres Sanchez chegou a afirmar que, como mandante, o clube não vai mais usar o estádio do rival em nenhuma partida. A diretoria do São Paulo anunciou que publicará um manual para o uso do Morumbi, ainda nesta semana. O conjunto de regras prevê, inclusive, como será dividido o público em cada jogo.
Dentro de campo, as mudanças também foram destaque. Pensando no jogo de quarta-feira pela Libertadores, contra o Independiente de Medellín, Muricy poupou parte de seus titulares: Miranda deu lugar a Renato Silva; Zé Luis a Wagner Diniz; Hernanes a Arouca; Jorge Wagner a Júnior César; Borges e Washington a André Lima e Dagoberto.
Já o Corinthians mexeu na parte tática. Pela segunda vez na temporada, deixou o 4-4-2, que prevaleceu em 2008, e optou por três zagueiros. Sem Chicão, com problemas musculares, Escudero e Jean se juntaram a William na defesa. Túlio foi para a ala direita, André Santos, para a esquerda. Souza, que não vinha bem e era cobrado pela torcida, deu lugar a Morais, que formou o ataque com Jorge Henrique.
A partida
O primeiro tempo viu o fluxo de jogo pender para um lado. O São Paulo explorou a velocidade de seus alas, principalmente pelo lado esquerdo do campo, impôs pressão e criou mais chances --mas pecava na conclusão das jogadas.
A partir dos 38min, o Corinthians jogou com dez. Após uma boa jogada de Escudero pela esquerda, Túlio recebeu na grande área e tentou cavar um pênalti. André Dias passou por ele, esbarrou em sua cabeça e disse algo. O volante corintiano imediatamente se levantou e atingiu a barriga do adversário com um soco. Avisado por seus auxiliáres, o árbitro José Henrique de Carvalho expulsou o jogador.
O Corinthians voltou do vestiário para o segundo tempo com Souza no lugar de Morais. Uma referência de área fazia falta, principalmente com apenas dez jogadores. A resposta são-paulina veio aos 11min: Borges no lugar de André Lima, que fez um primeiro tempo ruim, e Hernanes no lugar de Rodrigo, recuando os alas para formar duas linhas de quatro.
O fato de remover um zagueiro não deu ao São Paulo vantagem ofensiva. As duas equipes se equivaliam, e o Corinthians demonstrava superar bem a baixa de Túlio. Para dar mais gás ao meio-de-campo, Mano colocou o jovem Boquita no lugar de Douglas. Na sequencia, Wagner Diniz fez uma falta dura em André Santos, recebeu o segundo amarelo e também foi expulso.
A equipe de Mano Menezes não teve tempo para aproveitar a motivação e ir para o ataque. Hernanes achou uma brecha na defesa adversária e lançou Dagoberto, que deixou Borges sem marcação para empurrar para o gol: 1 a 0, aos 30min da segunda etapa.
Não foi o suficiente para desmotivar o Corinthians. Aos 36min, Boquita, que também entrou no segundo tempo, colocou André Santos na cara do gol. O lateral não desperdiçou e venceu Bosco para empatar o jogo.
O resultado mantém a equipe do Parque São Jorge na vice-liderança do Estadual, agora com 18 pontos, um a mais que os são-paulinos. O Palmeiras lidera com 21 e tem um jogo a menos.
Hernanes e Borges, que em geral são titulares do time de Muricy Ramalho, mas que iniciaram no banco, foram os principais responsáveis pela jogada do gol são-paulino. O volante lançou Dagoberto, que rolou para o atacante, livre, balançar as redes do goleiro Felipe, aos 30min do segundo tempo.
Seis minutos depois, o jovem Boquita, que também saiu do banco, deu passe para André Santos empatar para os corintianos.
O clássico foi precedido por muita polêmica durante toda a semana, principalmente em relação aos ingressos. O São Paulo fez valer o regulamento e restringiu as entradas para corintianos a apenas 10% do contingente total --rompendo o acordo que as equipes mantinham, de sempre mandar seus jogos no Morumbi dividindo igualmente os bilhetes.
Reeleito como presidente do Corinthians neste sábado, Andres Sanchez chegou a afirmar que, como mandante, o clube não vai mais usar o estádio do rival em nenhuma partida. A diretoria do São Paulo anunciou que publicará um manual para o uso do Morumbi, ainda nesta semana. O conjunto de regras prevê, inclusive, como será dividido o público em cada jogo.
Dentro de campo, as mudanças também foram destaque. Pensando no jogo de quarta-feira pela Libertadores, contra o Independiente de Medellín, Muricy poupou parte de seus titulares: Miranda deu lugar a Renato Silva; Zé Luis a Wagner Diniz; Hernanes a Arouca; Jorge Wagner a Júnior César; Borges e Washington a André Lima e Dagoberto.
Já o Corinthians mexeu na parte tática. Pela segunda vez na temporada, deixou o 4-4-2, que prevaleceu em 2008, e optou por três zagueiros. Sem Chicão, com problemas musculares, Escudero e Jean se juntaram a William na defesa. Túlio foi para a ala direita, André Santos, para a esquerda. Souza, que não vinha bem e era cobrado pela torcida, deu lugar a Morais, que formou o ataque com Jorge Henrique.
A partida
O primeiro tempo viu o fluxo de jogo pender para um lado. O São Paulo explorou a velocidade de seus alas, principalmente pelo lado esquerdo do campo, impôs pressão e criou mais chances --mas pecava na conclusão das jogadas.
A partir dos 38min, o Corinthians jogou com dez. Após uma boa jogada de Escudero pela esquerda, Túlio recebeu na grande área e tentou cavar um pênalti. André Dias passou por ele, esbarrou em sua cabeça e disse algo. O volante corintiano imediatamente se levantou e atingiu a barriga do adversário com um soco. Avisado por seus auxiliáres, o árbitro José Henrique de Carvalho expulsou o jogador.
O Corinthians voltou do vestiário para o segundo tempo com Souza no lugar de Morais. Uma referência de área fazia falta, principalmente com apenas dez jogadores. A resposta são-paulina veio aos 11min: Borges no lugar de André Lima, que fez um primeiro tempo ruim, e Hernanes no lugar de Rodrigo, recuando os alas para formar duas linhas de quatro.
O fato de remover um zagueiro não deu ao São Paulo vantagem ofensiva. As duas equipes se equivaliam, e o Corinthians demonstrava superar bem a baixa de Túlio. Para dar mais gás ao meio-de-campo, Mano colocou o jovem Boquita no lugar de Douglas. Na sequencia, Wagner Diniz fez uma falta dura em André Santos, recebeu o segundo amarelo e também foi expulso.
A equipe de Mano Menezes não teve tempo para aproveitar a motivação e ir para o ataque. Hernanes achou uma brecha na defesa adversária e lançou Dagoberto, que deixou Borges sem marcação para empurrar para o gol: 1 a 0, aos 30min da segunda etapa.
Não foi o suficiente para desmotivar o Corinthians. Aos 36min, Boquita, que também entrou no segundo tempo, colocou André Santos na cara do gol. O lateral não desperdiçou e venceu Bosco para empatar o jogo.
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