O São Paulo, como qualquer mandante, tem o direito de dividir o estádio como quiser - até o limite de 10% de torcedores adversários.
Mas é só um turno na primeira fase do SP-09. É problema. Ainda maior quando o mandante dos clássicos é a FPF. Pelo critério, o Corinthians poderia mandar um jogo no Morumbi destinando apenas 10% do espaço ao torcedor são-paulino. É uma hipótese aberta pelo regulamento e pela atitude discutível são-paulina.
Se sou o São Paulo, mesmo com o setor administrado pelo Visa, daria mais que os 10% a corintianos, palmeirenses e santistas. Quanto, exatamente, não sei. Mesmo não havendo a reciprocidade possível no Pacaembu, Palestra e Vila. Acredito que a praxe dos anos valha mais que o seguimento estrito a uma regra - por mais lógica e justa que seja. Seria uma questão de cavalheirismo. Espírito esportivo. E mesmo financeiro, o que tem contado muito mais.
Não há uma regra ideal, nem isonômica, para qualquer divisão de estádio. Nenhum deles fica na Ilha da Fantasia. Claro que facilita o policiamento e a segurança quase que a unanimidade de torcedores. Mas a medida também colabora para uma condenável institucionalização da intolerância. Uma falta de cortesia e hospitalidade, que pode beirar à hostilidade gratuita - e nem é “gratuita” quando, num momento de crise, se perde a possibilidade de ganhar o dinheiro que viria da torcida corintiana no domingo - e em outras datas em que o Corinthians poderia alugar o estádio e que, pelo visto, pela reação forte (raivosa? amadora?) da atual direção, não irá mais fazê-lo.
Imagine se no domingo fosse estrear Ronaldo… Apenas 6.800 corintianos veriam o novo ídolo? O São Paulo gostaria de perder esse dinheiro todo?
O São Paulo assumiu o risco. Ou a parte que lhe cabe. O problema é que não terá literalmente cabimento para as demais torcidas o Morumbi. Grandes jogos poderão ser feitos em outros estádios. O “campo neutro” (como sempre disseram os são-paulinos”) virou história. O palco dos jogos de maior público do Corinthians não será mais usado. Uma pena.
Mas é só um turno na primeira fase do SP-09. É problema. Ainda maior quando o mandante dos clássicos é a FPF. Pelo critério, o Corinthians poderia mandar um jogo no Morumbi destinando apenas 10% do espaço ao torcedor são-paulino. É uma hipótese aberta pelo regulamento e pela atitude discutível são-paulina.
Se sou o São Paulo, mesmo com o setor administrado pelo Visa, daria mais que os 10% a corintianos, palmeirenses e santistas. Quanto, exatamente, não sei. Mesmo não havendo a reciprocidade possível no Pacaembu, Palestra e Vila. Acredito que a praxe dos anos valha mais que o seguimento estrito a uma regra - por mais lógica e justa que seja. Seria uma questão de cavalheirismo. Espírito esportivo. E mesmo financeiro, o que tem contado muito mais.
Não há uma regra ideal, nem isonômica, para qualquer divisão de estádio. Nenhum deles fica na Ilha da Fantasia. Claro que facilita o policiamento e a segurança quase que a unanimidade de torcedores. Mas a medida também colabora para uma condenável institucionalização da intolerância. Uma falta de cortesia e hospitalidade, que pode beirar à hostilidade gratuita - e nem é “gratuita” quando, num momento de crise, se perde a possibilidade de ganhar o dinheiro que viria da torcida corintiana no domingo - e em outras datas em que o Corinthians poderia alugar o estádio e que, pelo visto, pela reação forte (raivosa? amadora?) da atual direção, não irá mais fazê-lo.
Imagine se no domingo fosse estrear Ronaldo… Apenas 6.800 corintianos veriam o novo ídolo? O São Paulo gostaria de perder esse dinheiro todo?
O São Paulo assumiu o risco. Ou a parte que lhe cabe. O problema é que não terá literalmente cabimento para as demais torcidas o Morumbi. Grandes jogos poderão ser feitos em outros estádios. O “campo neutro” (como sempre disseram os são-paulinos”) virou história. O palco dos jogos de maior público do Corinthians não será mais usado. Uma pena.
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