Foto: Divulgação
Diego Souza fez uma homenagem ao presidente eleito, jair Bolsonaro, após abrir o placar pelo São Paulo em jogo contra o Flamengo, neste domingo, no Morumbi, pela 32ª rodada do Campeonato Brasileiro. A partida terminou empatada em 2 a 2, resultado ruim para os dois times e ótimo para o líder Palmeiras.
Diego Souza correu para uma das câmeras atrás do gol, bateu continência, depois fez o gesto-símbolo de Bolsonaro durante a campanha presidencial – com o indicador e o polegar esticados, como quem dispara com um arma.
– Realmente cada um tem a sua opinião em termos de política. Respeito a de todo mundo, espero que respeitem a minha – disse Diego Souza, após o jogo.
Procurado pelo GloboEsporte.com, o São Paulo respondeu por meio de sua assessoria de imprensa, num comunicado curto:
– A manifestação do atleta não representa a posição da instituição.
Na semana passada, o diretor de futebol do São Paulo, Raí, deu uma entrevista ao jornal francês "L'Équipe", na qual fez duras críticas ao presidente eleito.
– Eu estava preocupado, mas tinha uma pequena esperança. Depois do resultado, fiquei triste e tive muito medo vendo as reações das pessoas que celebravam a vitória de um candidato que já manifestou valores absurdos e repugnantes – disse Raí.
A homenagem de Diego Souza foi a primeira demonstração pública de apoio a Bolsonaro no futebol brasileiro depois da eleição, no domingo passado. Antes, durante a campanha eleitoral, houve outras. As mais eloquentes foram de Felipe Melo e do Atlético-PR.
O volante do Palmeiras deu uma entrevista ainda em campo após o jogo contra o Bahia na qual dedicou seu gol "ao futuro presidente". Na ocasião, o Palmeiras divulgou uma nota oficial na qual declarava "neutralidade nas questões políticas, partidárias, de crenças, religiões e quaisquer outras formas de manifestações pessoais".
O Atlético-PR entrou entrou em campo para o jogo contra o América-MG na Arena da Baixada exibindo por cima do uniforme uma camiseta amarela com um slogan a favor do candidato do PSL. O zagueiro Paulo André foi exceção e vestiu um agasalho que cobria o slogan "“Vamos todos juntos por Amor ao Brasil”
A entrevista de Felipe Melo não teve consequências. O STJD avaliou denunciar o jogador, mas desistiu.
– Não houve uma violação desportiva que legitime a denúncia. Mas a conduta foi inadequada do ponto de vista profissional e pode, sim, se tornar desportiva se, por acaso, tornar-se repetitiva – disse o procurador-geral do tribunal, Felipe Bevilacqua, ao jornal "O Globo".
Bevilacque foi procurado neste domingo, mas não respondeu às tentativas de contato da reportagem.
O Atlético-PR foi denunciado e punido com uma multa de R$ 70 mil, mas não por causa do conteúdo político da manifestação, e sim por não ter avisado a CBF com a antecedência exigida pelo regulamento.
Depois disso, o clube paranaense voltaria a se manifestar a favor de Bolsonaro. No jogo contra o Botafogo, na semana passada, o time jogou com um uniforme amarelo, que havia sido vetado por seu próprio departamento de marketing.
Diego Souza fez uma homenagem ao presidente eleito, jair Bolsonaro, após abrir o placar pelo São Paulo em jogo contra o Flamengo, neste domingo, no Morumbi, pela 32ª rodada do Campeonato Brasileiro. A partida terminou empatada em 2 a 2, resultado ruim para os dois times e ótimo para o líder Palmeiras.
OS CARA PEDINDO BANCO PRO DIEGO SOUZA DEPOIS DE FAZER O GOL DEPOIS DE FAZER ESSA COMEMORAÇÃO
— Jucilei (@Jucileim1lgr4u) 4 de novembro de 2018
OS CARA É DOENTE pic.twitter.com/X3XUeF5aFj
Diego Souza correu para uma das câmeras atrás do gol, bateu continência, depois fez o gesto-símbolo de Bolsonaro durante a campanha presidencial – com o indicador e o polegar esticados, como quem dispara com um arma.
– Realmente cada um tem a sua opinião em termos de política. Respeito a de todo mundo, espero que respeitem a minha – disse Diego Souza, após o jogo.
Procurado pelo GloboEsporte.com, o São Paulo respondeu por meio de sua assessoria de imprensa, num comunicado curto:
– A manifestação do atleta não representa a posição da instituição.
Na semana passada, o diretor de futebol do São Paulo, Raí, deu uma entrevista ao jornal francês "L'Équipe", na qual fez duras críticas ao presidente eleito.
– Eu estava preocupado, mas tinha uma pequena esperança. Depois do resultado, fiquei triste e tive muito medo vendo as reações das pessoas que celebravam a vitória de um candidato que já manifestou valores absurdos e repugnantes – disse Raí.
A homenagem de Diego Souza foi a primeira demonstração pública de apoio a Bolsonaro no futebol brasileiro depois da eleição, no domingo passado. Antes, durante a campanha eleitoral, houve outras. As mais eloquentes foram de Felipe Melo e do Atlético-PR.
O volante do Palmeiras deu uma entrevista ainda em campo após o jogo contra o Bahia na qual dedicou seu gol "ao futuro presidente". Na ocasião, o Palmeiras divulgou uma nota oficial na qual declarava "neutralidade nas questões políticas, partidárias, de crenças, religiões e quaisquer outras formas de manifestações pessoais".
O Atlético-PR entrou entrou em campo para o jogo contra o América-MG na Arena da Baixada exibindo por cima do uniforme uma camiseta amarela com um slogan a favor do candidato do PSL. O zagueiro Paulo André foi exceção e vestiu um agasalho que cobria o slogan "“Vamos todos juntos por Amor ao Brasil”
A entrevista de Felipe Melo não teve consequências. O STJD avaliou denunciar o jogador, mas desistiu.
– Não houve uma violação desportiva que legitime a denúncia. Mas a conduta foi inadequada do ponto de vista profissional e pode, sim, se tornar desportiva se, por acaso, tornar-se repetitiva – disse o procurador-geral do tribunal, Felipe Bevilacqua, ao jornal "O Globo".
Bevilacque foi procurado neste domingo, mas não respondeu às tentativas de contato da reportagem.
O Atlético-PR foi denunciado e punido com uma multa de R$ 70 mil, mas não por causa do conteúdo político da manifestação, e sim por não ter avisado a CBF com a antecedência exigida pelo regulamento.
Depois disso, o clube paranaense voltaria a se manifestar a favor de Bolsonaro. No jogo contra o Botafogo, na semana passada, o time jogou com um uniforme amarelo, que havia sido vetado por seu próprio departamento de marketing.
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