Aguirre mede bem as palavras antes de externar sua opinião: virou exemplo no São Paulo Foto: FELIPE RAU/ESTADÃO/ 14-9-2018
Você não ouvirá da boca de ninguém do elenco ou da comissão técnica do São Paulo a palava "título". Pode até acontecer, mas será exceção. Por mais que o time esteja brigando ponto a ponto pela liderança do Campeonato Brasileiro com o Internacional e, a 13 jogos do fim do torneio, e seja o primeiro na tabela, ainda assim o discurso pregado pelo técnico Diego Aguirre foi plenamente comprado pelos jogadores.
A ideia é evitar euforia e conter a ansiedade tanto da equipe quanto da torcida, esta carende de uma grande conquista desde a edição de 2008 do Brasileirão. Apesar da Copa Sul-Americana de 2012 ter quebrado o jejum de títulos, é tida como uma taça sem tanto peso quanto teria a de um possível hepta brasileiro.
Na última sexta-feira, o ESTADO teve a oportunidade de entrevistar pela primeira vez com exclusividade o treinador uruguaio. Aguirre é inteligente no trato com as palavras. Mede bem cada resposta, pensa antes de expor suas ideias e contribui para que o discurso não desafine em nenhum momento. É, afinal de contas, quem precisa dar o exemplo maior ao time.
Em determinado momento da conversa, indagado se seria uma frustração o time não ser campeão, Aguirre até ameaça se abrir mais sobre o tema. "Frustração é uma palavra muito dura. Não sei..", diz, fazendo uma pausa em busca do complemento. "Essa resposta posso dar apenas se acontecer isso", emenda, retomando a linha de raciocínio do "jogo a jogo".
Jogadores evitam comemorar até retorno à liderança
Após a derrota do Internacional para a Chapecoense, na segunda-feira, que garantiu ao São Paulo retomar a liderança após duas rodadas atrás dos gaúchos na tabela, alguns jogadores deram depoimentos ao site oficial do clube sobre o que representava estar novamente na dianteira. Tudo bastante contido.
"É muito importante estar na liderança, isso traz ainda mais confiança para a nossa equipe, mas não há qualquer motivo para comemoração. Temos que seguir trabalhando com os pés no chão, para que possamos nos manter na frente e em busca dos nossos objetivos", disse o volante Jucilei.
"Ficamos felizes por voltar ao primeiro lugar, isso é muito bom, mas não adianta a gente pensar nisso e esquecer do mais importante, que é o jogo contra o América", comentou o meia-atacante Diego Souza, referindo-se ao compromisso deste sábado, às 16h, no Morumbi. Com 50 pontos, um à frente do Inter, o São Paulo volta a só depender de si para ser campeão. Mas isso, repito, você dificilmente ouvirá da boca de alguém lá dentro.
Você não ouvirá da boca de ninguém do elenco ou da comissão técnica do São Paulo a palava "título". Pode até acontecer, mas será exceção. Por mais que o time esteja brigando ponto a ponto pela liderança do Campeonato Brasileiro com o Internacional e, a 13 jogos do fim do torneio, e seja o primeiro na tabela, ainda assim o discurso pregado pelo técnico Diego Aguirre foi plenamente comprado pelos jogadores.
A ideia é evitar euforia e conter a ansiedade tanto da equipe quanto da torcida, esta carende de uma grande conquista desde a edição de 2008 do Brasileirão. Apesar da Copa Sul-Americana de 2012 ter quebrado o jejum de títulos, é tida como uma taça sem tanto peso quanto teria a de um possível hepta brasileiro.
Na última sexta-feira, o ESTADO teve a oportunidade de entrevistar pela primeira vez com exclusividade o treinador uruguaio. Aguirre é inteligente no trato com as palavras. Mede bem cada resposta, pensa antes de expor suas ideias e contribui para que o discurso não desafine em nenhum momento. É, afinal de contas, quem precisa dar o exemplo maior ao time.
Em determinado momento da conversa, indagado se seria uma frustração o time não ser campeão, Aguirre até ameaça se abrir mais sobre o tema. "Frustração é uma palavra muito dura. Não sei..", diz, fazendo uma pausa em busca do complemento. "Essa resposta posso dar apenas se acontecer isso", emenda, retomando a linha de raciocínio do "jogo a jogo".
Jogadores evitam comemorar até retorno à liderança
Após a derrota do Internacional para a Chapecoense, na segunda-feira, que garantiu ao São Paulo retomar a liderança após duas rodadas atrás dos gaúchos na tabela, alguns jogadores deram depoimentos ao site oficial do clube sobre o que representava estar novamente na dianteira. Tudo bastante contido.
"É muito importante estar na liderança, isso traz ainda mais confiança para a nossa equipe, mas não há qualquer motivo para comemoração. Temos que seguir trabalhando com os pés no chão, para que possamos nos manter na frente e em busca dos nossos objetivos", disse o volante Jucilei.
"Ficamos felizes por voltar ao primeiro lugar, isso é muito bom, mas não adianta a gente pensar nisso e esquecer do mais importante, que é o jogo contra o América", comentou o meia-atacante Diego Souza, referindo-se ao compromisso deste sábado, às 16h, no Morumbi. Com 50 pontos, um à frente do Inter, o São Paulo volta a só depender de si para ser campeão. Mas isso, repito, você dificilmente ouvirá da boca de alguém lá dentro.
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