Foto: Marcos Ribolli

Nenê foi alvo de um clube da Arábia Saudita. Esse fato gerou insegurança na torcida, mas o próprio jogador cuidou de nos tranquilizar, afirmando que pretende ficar no clube do Morumbi. Isso seria um primeiro passo para se tornar um grande ídolo.



Claro que o conceito de “ídolo” não é uníssono, pois além de acontecimentos (gols, títulos, representação em campo, etc) envolve sentimento, por parte do torcedor. Mas, é certo que fazer uma excelente campanha em um ou dois anos é muito pouco para definir alguém como ídolo.

Em um passado recente, podemos mencionar Maicon, o God of Zaga, a quem a torcida adquiriu respeito e “idolatria” por fazer uma Libertadores de respeito. Mas, passadas algumas semanas, o sentimento mudou. Maicon saiu e não se fala mais nisso.



Não é menos certo que o SPFC necessita de uma figura para assumir a idolatria. Rogério Ceni foi o último, e, no momento, não há ninguém que ocupe esse posto. Fazendo um aparte, não se está falando que necessitamos de algum jogador para ocupar o lugar do Ceni, pois este é intocável. Provavelmente, não terá seus feitos alcançados. Mas, o que se afirmou foi que precisamos de um ídolo, uma identificação com algum jogador, o que, por enquanto, não temos.

E porque Nenê seria um bom nome?

Pelo fato de estar jogando bem, estar representando, ter se tornado um líder nato em campo e por possuir muita qualidade. Além disso, a “negativa” que deu ao time árabe, a declaração que fez em prol do SPFC de que, quer jogar até os 40 e, se tudo der certo, o fará no clube, demonstra um carinho especial.

Ele está no caminho certo, terá uma longa jornada pela frente, pois se tornar ídolo do maior clube do país não é fácil, nem para muitos. Mas, estaremos aguardando de braços abertos.