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Para Juvêncio, São Paulo será competitivo em 2009

O São Paulo ainda não convenceu. Mas está dentro da margem de segurança para quem está iniciando a temporada. Essa é a opinião do presidente são-paulino Juvenal Juvêncio, que, em entrevista à reportagem, admitiu que a cara do time em 2009 vai ser a competitividade, em vez da exibição de um futebol exuberante.

"Com o elenco atual nós teremos um time muito competitivo. Mas, para atingir esse nível, vamos depender muito da preparação física. No futebol de hoje, ela [parte física] tem começo, meio e fim. Tem uma dosagem", declarou o dirigente.

Desde que retornou aos trabalhos neste ano, no dia 12 de janeiro, Muricy Ramalho, treinador do São Paulo, tem feito treinos em período integral e adotou até mesmo um rodízio para acelerar a forma ideal de alguns de seus jogadores.

Para Juvenal, o que deve acontecer é um rendimento parecido com o do Brasileiro do ano passado, quando o São Paulo arrancou e ganhou a competição nas rodadas finais.

"Não vou dizer que seremos campeões novamente porque não faço isso, mas o São Paulo vai crescer na hora certa, quando o campeonato estiver afunilando", comentou o presidente.

O atual campeão brasileiro trouxe sete reforços até agora para Muricy trabalhar. Mas é do atacante Washington que a diretoria do Morumbi espera um retorno mais imediato.

"O Washington tem história, tem estatística na carreira. Fez gols no Atlético-PR, no Japão, no Fluminense. Sabíamos o que estávamos procurando", falou Juvenal, que revelou ter realizado um sonho antigo ao tirá-lo do futebol carioca. "Eu tentei trazê-lo em 2006, 2007 e 2008. É um matador na acepção da palavra", falou.

O dirigente tentou evitar, mas comparou Washington e Adriano, que veio emprestado pela Inter de Milão no ano passado e ficou até a eliminação do clube na Libertadores. Disse que o clube tem muito mais a ganhar agora com o atacante atual. "Os dois [Washington e Adriano] são matadores. Isso é indiscutível. Mas eles são díspares. Um é mais dedicado e chega no horário", afirmou.

A relação atribulada do clube com a Federação Paulista de Futebol, que teve como último episódio o aviso de que Rogério estaria suspenso pouco antes do jogo contra o Ituano, na quarta passada, também foi assunto para o são-paulino.

Questionado se esperava alguma trégua da entidade, Juvenal mostrou estar pronto para o que aparecer. "Não sei se virá algo [desestabilização] da FPF, mas eles [a entidade] sabem que a nossa reação vai ser muito forte. Não proponho trégua. Quero apenas que eles cuidem da vida deles e eu da minha."

Desfalque
Rogério, substituído por Denis no segundo tempo da partida de ontem contra a Portuguesa, foi submetido a um exame de ressonância que constatou uma contratura no local. O grau da lesão foi menos grave do que se esperava, mas o capitão são-paulino, por precaução, fica de fora da partida de quarta-feira em Campinas.

Como o reserva imediato, Bosco, recupera-se de dores na panturrilha, Denis, que foi contratado pelo clube na última quinta-feira, deve ganhar uma chance como titular no Brinco de Ouro.

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