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São Caetano 1 x 0 SPFC: amarelão frente ao azulão

POR RICARDO FLAITT

Foto: Rubens Chiri / saopaulofc.net

Sabe aquelas partidas entre os amigos do trabalho que alugam um espaço e batem uma bolinha no sábado à tarde? Assim foi o primeiro jogo das quartas-de-final entre São Caetano e São Paulo. Dose para mamute. Pior para o São Paulo, que além de não jogar absolutamente nada, ainda tomou um gol depois de uma falha bisonha do goleiro Jean, até então, bem na partida, salvando várias oportunidades do Azulão.



O estreante Diego Aguirre mudou o Tricolou para enfrentar o São Caetano. Colocou em campo o time com Jean, Militão, Rodrigo Caio, Arboleda e Júnior Tavares. No meio, Jucilei, Petros e Cueva. À frente, Nene, Diego Souza e Valdívia.

Enquanto o São Caetano ficou à espreita de um bote, em um organizado 4-5-1, o São Paulo não se encontrava em campo. Lentidão, muitos passes errados, cruzamentos na área em direção ao vazio, ausência de criatividade, desorganizado também na recomposição, deixando muitos espaços, a ponto de um Coronel Kurtz, in Apocalipse Now, dizer: o horror!

Já no primeiro tempo o São Caetano deu sinais de que poderia abrir o placar. Aos 29/1T, Chiquinho cobrou escanteio, a defesa do São Paulo estoca vento enquanto Max sobe de cabeça, mas a bola passa ao lado do gol de Jean.

Aos 39/1T, Ermínio recebeu correu em profundidade na Avenida Militão, mas adiantou demais e desperdiçou com muito espaço pela frente. Cena síntese dos espaçamentos deixados pelo São Paulo ao longo do campo e da partida.

Dois minutos depois, 41/1T, outra boa chance de gol para o Azulão: Chiquinho, camisa 10, cruza da ponta esquerda para a área, a bola desviou em Júnior Tavares e sobrou nos pés de Nonato, que enfiou o pé para boa defesa de Jean.

O amarelão do São Paulo no primeiro tempo também voltou a campo para a segunda etapa. Logo com 1/2T, sempre ele, Chiquinho, avançou pela esquerda, cruzou na área, a defesa do São Paulo totalmente mal posicionada, Ermínio entrou entre Rodrigo Caio e Junior Tavares, mas desperdiçou uma grande chance.

Aos 7/2T, o gol do Azulão: Alex Reinaldo, na ala direita, cruzou à área, Jean errou o tempo da bola, que passa pelo arqueiro e cai na medida dos pés de Chiquinho, que fez boa atuação na partida.

Diante do lento Calvário Tricolor, aos 15/2T, Aguirre resolveu tirar Cueva para a entrada de Marcos Guilherme. Não funcionou. O time continuou desorganizado e o atacante não conseguiu proporcionar a velocidade almejada.

Enquanto o São Caetano fechava o meio campo do Anacleto, fazendo o São Paulo repetir os intermináveis toques entre a defesa e os volantes, o Tricolor chegava vez ou outra em jogadas de bolas parada, como aos 20/2T, em que Nene cobrou falta em direção à área, Diego Souza cabeceou com certo perigo, passando a bola ao lado do gol de Paes.

Como o time não melhorara com a entrada do velocista Marcos Guilherme, e o São Caetano cada vez mais explorando as pontas, Aguirre, aos 26/2T, tirou Militão e colocou Bruno na lateral direita.

Pintado, técnico do São Caetano dispensado pelo São Paulo, ainda teve tempo de promover a entrada de Christian, ex-Corinthians no lugar de Vinicius Kiss.

O São Paulo não reagia, continuou em seu sintoma amarelão desde o início da partida. Petros, muito mal na partida, ainda quase entregou uma bola dentro da área. Jucilei, mais lento que o São Paulo, também foi outro contagiado, que aos 39/2T foi substituído pelo bom garoto Liziero, mas não havia tempo para mais nada.

O cronômetro já estava adiantado, o São Caetano seguro em seu sistema de contra-ataque, acabou recuando a ponto de tomar uma leve pressão, mas nada que o fizesse perder o controle da partida.

Foi uma partida melancólica, ainda mais se tratando de jogo decisivo de quartas-de-final de Paulista. Melancólica dentro e fora de campo, com menos de 5 mil pessoas nas arquibancadas frente a 13 mil ingressos colocados à disposição. Um fiasco.

Ao São Paulo, além da péssima partida, o péssimo placar, nessa partida gris, o que se viu foi o Tricolor contagiado por um amarelão parando no Azulão.

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